ANÁLISE DA COBERTURA VACINAL INFANTIL NO ESTADO DE MATO GROSSO: UM ESTUDO COMPARATIVO
Palavras-chave:
Cobertura vacinal, Prevenção primária, Atenção básica à saúde, Centros de saúdeResumo
O Brasil é um dos países com maior cobertura vacinal do mundo, fato que se deve às campanhas nacionais de vacinação, que foram intensificadas e estruturadas com a criação do Programa Nacional de Imunização (PNI) no ano de 1973. Entretanto, a incompletude e a baixa cobertura vacinal em crianças ainda são observadas no país e constituem fatores importantes de morbimortalidade infantil. Objetivou-se analisar a cobertura vacinal (CV) no Estado de Mato Grosso (MT) no período de 2015 a 2019, por imunobiológico, correspondente ao esquema infantil de 0 a 10 anos, em relação aos valores preconizados pelo PNI. Foi realizado um estudo descritivo da cobertura vacinal total em MT, referente aos anos de 2015 a 2019, no DATASUS/TABNET, na seção de Assistência à Saúde, do Ministério da Saúde, comparando os dados obtidos, que são médias do período geradas pelo Sistema de Informação (SI-PNI), por imunobiológico, com os valores preconizados pelo PNI. Encontraram-se abaixo da meta de CV preconizada pelo PNI as seguintes vacinas: Hepatite B em crianças até 30 dias, Hepatite B, Pentavalente, Poliomielite (VIP), Poliomielite 4 anos (VOP), Hepatite A, Meningococo C e 1º reforço, Pneumocócica 10-Valente 1º reforço, Febre Amarela, Tríplice Viral D1, Tetra Viral e Tríplice Bacteriana (DTP) e reforço em 4 e 6 anos. E somente para as vacinas BCG, Pneumocócica 10-Valente e VORH (Rotavírus Humano) foram obtidos valores de CV que atingiram a meta nacional. Concluiu-se que a CV em MT foi abaixo da meta para a maioria das vacinas para crianças menores de 10 anos.
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