https://estacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/revistasaberesfapan/issue/feedRevista Saberes da Fapan2025-04-16T17:28:47-03:00Ednardo Fornanciari Antunesednardo.antunes@estacio.brOpen Journal Systems<p>A Revista Saberes da Fapan, Centro Universitário Estácio do Pantanal, em versão exclusivamente eletrônica, de orientação pluralista, tem por finalidade difundir o conhecimento acadêmico desenvolvido na região de Cáceres-MT à toda comunidade científica brasileira e internacional, de maneira que seja viabilizado o registro público do conhecimento e sua preservação, publicando resultados de pesquisas envolvendo ideias e novas propostas científicas, disseminando a informação e o conhecimento gerados pela comunidade científica e, por fim, agilizar o processo de comunicação científica.</p>https://estacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/revistasaberesfapan/article/view/3812A SAÚDE METAL NO CONTEXTO DO PACIENTE PORTADOR DA DOENÇA RENAL CRÔNICA2025-04-15T17:31:12-03:00Amanda Barros de Sáluesandro2014@gmail.comArthur Barbosa de Medeiros Santosluesandro2014@gmail.comDébora de Jesus Macedo da Silvaluesandro2014@gmail.comJosie Haydée Lima Ferreira Paranaguáluesandro2014@gmail.comLorena Rocha Batista Caravalholuesandro2014@gmail.comNaysha Mylenne de Lima Gonçalvesluesandro2014@gmail.comRennan Rocha Monteiroluesandro2014@gmail.comThiago José Lemos Varonil Nunesluesandro2014@gmail.comYuri Kev Coelho Bezerraluesandro2014@gmail.comGinivaldo Victor Ribeiro do Nascimentoluesandro2014@gmail.com<p>INTRODUÇÃO: A doença renal crônica (DRC) é considerada problema significante de saúde pública em todo o mundo. É entendida pela perda progressiva e irreversível da função dos rins. A DRC provoca mudanças no estilo de vida do paciente, com restrições alimentares, limitação de atividades físicas e pode gerar comprometimento da autonomia. Além disso, o tratamento consiste na combinação medicamentosa, resultando em vários efeitos adversos, e na realização da hemodiálise, um processo longevo e complexo que repercute na saúde mental do indivíduo. Logo, é essencial o estudo aprofundado da relação entre a DRC e a saúde mental com vista a entender e melhorar a sua qualidade de vida. OBJETIVO: O presente trabalho tem como objetivo realizar uma revisão narrativa sobre à influência da saúde mental sobre a qualidade de vida de pacientes portadores de doença renal crônica. METODOLOGIA: Tratou-se de uma revisão narrativa de literatura, para a qual foram consultados artigos científicos provenientes das bases de dados PubMed, Scopus e Web of Science. A pesquisa utilizou com principais descritores: chronic kidney disease; renal Dialysis; mental health e seus respectivos sinônimos em inglês e português, com enfoque nos estudos publicados na última década. RESULTADOS: A análise da literatura mostrou que há um aumento das hospitalizações de pessoas com insuficiência renal crônica por problemas psiquiátricos no decorrer dos anos. Existe significativa associação da DRC com ansiedade, estresse e depressão. Verificou-se, ainda, um aumento do risco de suícidio em relação a população geral. Há necessidade de estudos que apresentem formas de tratamento bem-sucedido, seja medicamentosa ou através de terapia cognitivo comportamental. CONCLUSÃO: A saúde mental dos pacientes com insuficiência renal crônica deve ser uma prioridade nos cuidados de saúde. É importante que o cuidado em saúde tenha uma abordagem multidisciplinar, integrando cuidados médicos e psicológicos para garantir uma assistência completa. Investir em estratégias que promovam a saúde mental pode não apenas melhorar o estado psicológico dos pacientes, mas também impactar positivamente sua saúde física e, consequentemente, sua qualidade de vida.</p>2025-04-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista Saberes da Fapanhttps://estacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/revistasaberesfapan/article/view/3802ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DA VIOLÊNCIA AUTOPROVOCADA NO ESTADO DO PIAUÍ ENTRE OS ANOS DE 2014 E 20232025-04-14T17:33:30-03:00Danillo da Silva Frotaluesandro2014@gmail.comAlexandre Vitor Resende de Albuquerqueluesandro2014@gmail.comAnna Clara Sampaio Limaluesandro2014@gmail.comBianca Ravenna da Silva Sousaluesandro2014@gmail.comCamila Ferraz Resende Carvalholuesandro2014@gmail.comGabriela Galvão Costa Silvaluesandro2014@gmail.comJoão Victor de Oliveira Mottaluesandro2014@gmail.comKeyty Luana dos Santosluesandro2014@gmail.comCarla Kelly Barroso Sabinoluesandro2014@gmail.com<p>INTRODUÇÃO: O Ministério da Saúde classifica a violência em três grupos: a violência autoprovocada (contra si mesmo), a violência interpessoal (doméstica e comunitária) e a violência coletiva (grupos políticos, organizações terroristas e milícias). A violência autoprovocada refere-se a ações que uma pessoa pratica contra si mesma, como pensamentos suicidas, autolesões e suicídios, devido a algum distúrbio pessoal, econômico, familiar ou profissional. O padrão de violência predominante em uma sociedade é um reflexo de seus comportamentos e normas culturais. OBJETIVO: Analisar o perfil epidemiológico da violência autoprovocada no estado do Piauí de 2014 a 2023. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo retrospectivo, quantitativo de caráter epidemiológico com recorte temporal de 2014 a 2023 no estado do Piauí referente à violência autoprovocada, baseado em informações coletadas no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Foram analisados os parâmetros: ano, município, tipo de lesão autoprovocada, sexo e faixa etária. RESULTADOS: Durante o período analisado, foram registrados 37.096 casos de lesões no estado do Piauí. O ano com maior número de ocorrências foi 2023, quando foram notificados 5.565 casos, representando 15,00% do total. Dentre os casos relatados, 12.584 foram classificados como lesões autoprovocadas. Entre estas, um número expressivo de 7.933 casos, equivalente a 63,04%, resultou de envenenamento. O município de Teresina destacou-se como o local com o maior número de notificações, totalizando 12.779 casos. No que se refere à distribuição dos casos por sexo, a população feminina foi a mais atingida, representando 71,58% do total, ou 26.555 casos. Por fim, a faixa etária mais afetada foi a de 20 a 29 anos, com 7.154 casos, o que corresponde a 19,29% das notificações totais. CONCLUSÃO: Portanto, observou-se que o estado do Piauí registrou um elevado número de casos de lesões, com destaque para o ano de 2023, que apresentou o maior índice de notificações. Além disso, a cidade de Teresina concentrou a maior parte das notificações, sendo a população feminina a mais afetada. No caso das lesões autoprovocadas, o envenenamento foi o método predominante. Diante disso, torna-se necessário intensificar medidas preventivas e de apoio, sobretudo para o público jovem, com foco especial na faixa etária de 20 a 29 anos, que mostrou alta vulnerabilidade.</p>2025-04-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista Saberes da Fapanhttps://estacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/revistasaberesfapan/article/view/3809PATERNIDADE ATIVA: PROMOVENDO O ENVOLVIMENTO DOS HOMENS NA PATERNIDADE E NO CUIDADO2025-04-15T17:11:28-03:00Danilo Noleto Santosluesandro2014@gmail.comItalo Gardiny de Araujo Limaluesandro2014@gmail.comJosé Edvar Coelho Frota Netoluesandro2014@gmail.comJosé Pereira Barbosaluesandro2014@gmail.comKésia Pavin dos Santosluesandro2014@gmail.comLuciana Rocha Alvesluesandro2014@gmail.comLorena Rocha Batista Carvalholuesandro2014@gmail.comNeudianny Martins Sá de Almeidaluesandro2014@gmail.comRodrigo Shayd Berto Vigilioluesandro2014@gmail.comJosé Arimatéia dos Santos Júniorluesandro2014@gmail.com<p>INTRODUÇÃO: A participação dos homens na paternidade e no cuidado infantil tem sido amplamente discutida nas últimas décadas, refletindo mudanças significativas nas expectativas sobre os papéis de gênero. Tradicionalmente, a responsabilidade pelo cuidado infantil era atribuída às mulheres, enquanto os homens eram vistos como provedores financeiros. No entanto, o conceito de paternidade ativa, que envolve a participação dos pais nas atividades diárias e no desenvolvimento emocional, social e cognitivo dos filhos, tem ganhado reconhecimento por seus impactos positivos na vida das crianças e na dinâmica familiar. Apesar disso, muitos homens ainda enfrentam barreiras que dificultam sua participação efetiva no cuidado dos filhos, incluindo estereótipos de gênero e a falta de políticas públicas que incentivem essa prática. Este estudo visa investigar as estratégias que podem ser adotadas para promover o envolvimento dos homens na paternidade e identificar as principais barreiras que ainda persistem. OBJETIVOS: Investigar as estratégias e práticas que podem ser adotadas para promover o envolvimento dos homens na paternidade, além de identificar as barreiras que ainda persistem neste contexto. METODOLOGIA: Baseado em uma revisão de literatura abrangente, utilizando bases de dados acadêmicas como PubMed, Scielo. A pesquisa incluiu artigos publicados nos últimos dez anos que abordam a paternidade ativa e o envolvimento dos homens no cuidado infantil. Foram selecionados estudos qualitativos e quantitativos, bem como revisões que tratam das experiências dos pais e das estratégias para a promoção da paternidade ativa. A análise dos dados foi realizada de forma descritiva, permitindo identificar tendências e lacunas na literatura existente. RESULTADOS: Os resultados da revisão indicam que a paternidade ativa está associada a diversos benefícios para as crianças, incluindo um melhor desenvolvimento emocional, social e cognitivo, além de uma relação mais saudável com os pais. As crianças cujos pais estão mais envolvidos tendem a ter maior sucesso acadêmico e apresentam melhor capacidade de formar relacionamentos estáveis ao longo da vida. No entanto, ainda existem barreiras significativas que limitam o envolvimento dos homens. Normas sociais enraizadas perpetuam a visão do pai como o principal provedor financeiro, o que desmotiva sua participação nas atividades de cuidado. Além disso, a ausência de políticas públicas que ofereçam suporte adequado, como a licença parental equitativa, contribui para a baixa participação dos homens nos cuidados infantis. Programas educacionais voltados para a parentalidade, que desafiam os estereótipos de gênero e incentivam a divisão igualitária das responsabilidades parentais, têm demonstrado eficácia em promover o engajamento dos homens. Esses programas ajudam a sensibilizar os pais sobre os benefícios de sua participação ativa no desenvolvimento dos filhos e a reduzir as barreiras culturais que ainda persistem. Além disso, políticas públicas que garantam direitos de licença parental iguais para homens e mulheres são fundamentais para criar um ambiente que permita o envolvimento masculino sem comprometer a carreira profissional. CONCLUSÃO: A promoção do envolvimento dos homens na paternidade e no cuidado infantil é essencial para a construção de famílias mais saudáveis e para a formação de uma sociedade equitativa. O estudo revelou que, apesar dos benefícios amplamente reconhecidos da paternidade ativa, muitos homens ainda enfrentam barreiras culturais e institucionais que dificultam sua participação no cuidado dos filhos. Normas sociais que associam os homens ao papel de provedor financeiro e a falta de políticas públicas adequadas, como licenças parentais equitativas, são obstáculos importantes que precisam ser superados. Para promover a paternidade ativa, é necessário um esforço coletivo que inclua a implementação de políticas públicas inclusivas e programas educacionais voltados para a parentalidade. Programas de conscientização têm se mostrado eficazes em desafiar estereótipos de gênero e incentivar os homens a participarem mais ativamente do cuidado infantil. A criação de políticas públicas que assegurem suporte institucional e financeiro, como a licença parental para ambos os pais, é crucial para permitir que os homens possam desempenhar um papel mais ativo na vida de seus filhos. Portanto, é essencial que profissionais de saúde, educadores e formuladores de políticas trabalhem em conjunto para criar condições que favoreçam o envolvimento masculino na paternidade. Com a implementação dessas estratégias, será possível superar as barreiras que ainda limitam a paternidade ativa e garantir que os homens possam contribuir de forma plena para o desenvolvimento de seus filhos e para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.</p>2025-04-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista Saberes da Fapanhttps://estacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/revistasaberesfapan/article/view/3800PERCEPÇÃO FEMININA SOBRE A PREVENÇÃO DO HPV E CÂNCER DE COLO DO ÚTERO: REVISÃO DA LITERATURA ATUAL2025-04-14T16:58:12-03:00Danilo Noleto Santosluesandro2014@gmail.comItalo Gardiny de Araujo Limaluesandro2014@gmail.comJosé Edvar Coelho Frota Netoluesandro2014@gmail.comJosé Pereira Barbosaluesandro2014@gmail.comKésia Pavin dos Santosluesandro2014@gmail.comLuciana Rocha Alvesluesandro2014@gmail.comLorena Rocha Batista Caravalholuesandro2014@gmail.comNeudianny Martins Sá de Almeidaluesandro2014@gmail.comRodrigo Shayd Berto Vigilioluesandro2014@gmail.comJosé Arimatéia dos Santos Júniorluesandro2014@gmail.com<p>INTRODUÇÃO: A infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV) é uma das infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) mais comuns globalmente, afetando milhões de mulheres em todo o mundo. O HPVé classificado em mais de 150 tipos, sendo que alguns são considerados de baixo risco, como HPV-6 e HP-11, que estão associados a verrugas genitais, enquanto outros, como HPV-16 e HPV-18, são oncogênicos e estão diretamente relacionados ao desenvolvimento do câncer do colo do útero. Este tipo de câncer é um importante problema de saúde pública, representando a quarta causa de morte por câncer entre mulheres no Brasil e a terceira mais frequente entre a população feminina. A infecção persistente por tipos de HPV de alto risco é considerada a principal causa do câncer cervical; no entanto, a mera presença do vírus não é suficiente para desencadear a doença. Fatores adicionais, como comportamentos sexuais de risco, histórico de tabagismo, uso de contraceptivos orais, multiparidade, múltiplos parceiros sexuais, deficiências nutricionais e condições imunológicas, também desempenham papéis significativos no desenvolvimento do câncer cervical. O diagnóstico precoce do câncer do colo do útero, por meio do exame de Papanicolau, é uma ferramenta vital na redução da mortalidade associada a essa doença, podendo reduzir a taxa de mortalidade em até 80% quando realizado regularmente. Portanto, o conhecimento das mulheres sobre os fatores de risco, as formas de prevenção e a importância da detecção precoce é essencial para sua participação ativa nas estratégias de saúde, facilitando não apenas a identificação de sintomas, mas também a busca por serviços de saúde adequados. OBJETIVOS: Identificar as lacunas no entendimento das mulheres sobre a infecção por HPV, fatores de risco associados e a importância da detecção precoce. METODOLOGIA: É uma revisão integrativa da literatura, que permite uma análise abrangente das pesquisas existentes sobre o conhecimento das mulheres em relação ao HPV e ao câncer cervical. Foram realizadas buscas em bases de dados acadêmicas, como PubMed, Scielo e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), entre os anos de 2010 e 2023. Os critérios de inclusão abarcaram artigos revisados por pares que abordassem o conhecimento das mulheres sobre HPV, câncer cervical e métodos de prevenção. RESULTADOS: Os resultados da revisão indicaram que, embora exista um reconhecimento geral da relação entre HPV e câncer cervical, a maioria das mulheres demonstrou um conhecimento limitado sobre os tipos específicos de HPV, suas consequências e a importância da vacinação. Estudos revelaram que as mulheres que participaram de programas educativos e de conscientização apresentaram uma compreensão mais clara sobre a importância da detecção precoce e mostraram maior disposição para realizar exames preventivos. Por outro lado, barreiras significativas foram identificadas, incluindo falta de acesso à informação, estigmas sociais e culturais, e a hesitação em buscar serviços de saúde. A análise também mostrou que as mulheres em áreas rurais e menos favorecidas economicamente têm menor acesso à informação e serviços de saúde, o que contribui para a disparidade nas taxas de mortalidade por câncer cervical. CONCLUSÃO: A análise das evidências aponta que o conhecimento das mulheres sobre o HPV e a prevenção do câncer do colo do útero é inadequado, o que pode comprometer as estratégias de detecção e prevenção disponíveis. Para enfrentar essa situação, é imperativo que sejam desenvolvidos programas de educação em saúde que abordem não apenas a natureza da infecção pelo HPV, mas também a importância da detecção precoce e a prevenção do câncer cervical. A capacitação de profissionais de saúde, a promoção de campanhas educativas e a inclusão da temática na formação acadêmica de profissionais de saúde são essenciais para aumentar a conscientização e a adesão às práticas preventivas. Além disso, é fundamental que as políticas de saúde pública priorizem o acesso equitativo à informação e serviços de saúde, especialmente para populações vulneráveis. A implementação de estratégias que integrem educação em saúde, vacinação e exames preventivos poderá resultar em uma redução significativa na incidência e mortalidade associadas ao câncer do colo do útero, melhorando assim a saúde reprodutiva das mulheres e promovendo seu empoderamento na tomada de decisões sobre sua saúde. Em suma, o fortalecimento das iniciativas educativas e de saúde deve ser uma prioridade nas políticas de saúde pública, visando a prevenção efetiva do câncer do colo do útero e a promoção da saúde das mulheres.</p>2025-04-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista Saberes da Fapanhttps://estacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/revistasaberesfapan/article/view/3807PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E DESFECHO DOS TRANSTORNOS MENTAIS RELACIONADOS ÀS ATIVIDADES LABORAIS NO PIAUÍ2025-04-15T15:22:58-03:00Bianca Ravenna da Silva Sousaluesandro2014@gmail.comMaria Clara da Cunha Mendes Costaluesandro2014@gmail.comTammy Alves Rochaluesandro2014@gmail.comVitória de Jesus da Silva Moraes Costaluesandro2014@gmail.comAna Clara Meireles Pinho Sobralluesandro2014@gmail.comGustavo de Sousa Gonçalvesluesandro2014@gmail.comJéssica Lima Barradasluesandro2014@gmail.comCarla Kelly Barroso Sabinoluesandro2014@gmail.com<p>INTRODUÇÃO: Os transtornos mentais relacionados ao trabalho decorrem de fatores psicossociais e ambientais presentes no ambiente laboral, como estresse, ansiedade e depressão, que afetam a saúde mental e a produtividade dos trabalhadores. A fisiopatologia é complexa, pois envolve a interação entre predisposições individuais e fatores genéticos, além de aspectos organizacionais e ambientais, como a carga de trabalho e as condições físicas do local de atuação. Nesse contexto, o estresse crônico, pode causar disfunções neurobiológicas, alterando o eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA) e elevando os níveis de cortisol, contribuindo, assim, para o desenvolvimento de transtornos mentais. OBJETIVO: Apresentar o perfil epidemiológico e desfecho dos transtornos mentais relacionados às atividades laborais no Piauí. METODOLOGIA: O presente estudo tem caráter descritivo, realizado no período de janeiro de 2012 a dezembro de 2023, relativo aos transtornos mentais relacionados ao trabalho, com base em informações adquiridas no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Foram analisadas as seguintes variáveis: sexo, diagnóstico específico, evolução do caso, uso de psicofármacos e emissão da Comunicação de Acidentes de Trabalho (CAT). RESULTADOS: Ao todo foram notificados 20318 casos dentro do período analisado, e, notou-se que 2023 foi o ano com maiores notificações, totalizando 3567 (17,55%), enquanto 2012 foi o ano com menos casos, totalizando 674 (3,31%). Quanto ao sexo, evidenciou-se que o sexo feminino é o mais afetado com 13313 (65,52%) casos, provavelmente devido à jornada dupla da mulher e as alterações hormonais que acabam sobrecarregando o sexo feminino. Quanto ao diagnóstico específico, os transtornos neurológicos relacionados com o estresse e somáticos são aqueles maiores números: 10127 (49,84%), devido à sobrecarga diária de trabalho que a maioria da população tem, enquanto a alcoolemia e intoxicação por álcool são aquelas com menos notificações, sendo 1 (0,004%) cada. Quanto à evolução do caso, a maior parte evoluiu para incapacidade temporária sendo 11523 (56,71%) casos e 8 (0,03%) evoluíram para óbitos por outras causas não relacionadas às atividades laborais, evidenciando a necessidade de afastamento da causa do transtorno mental para melhora. Além disso, evidencia-se um equilíbrio quanto ao uso de psicofármacos, já que em 6811 (50,28%) de casos houve o uso e 6734 (49,71%) casos não houve o uso, demonstrando um certo descuido quanto aos transtornos mentais, doenças ainda pouco discutidas como relevantes na sociedade. Por fim, quanto à emissão da CAT, 7934 (53,69%) não tiveram a CAT emitida, enquanto 6843 (46,30%) tiveram, ressaltando ainda mais o dado anterior. CONCLUSÃO: Portanto, notou-se que o ano de 2023 foi o ano com maior número de notificações e pessoas do sexo feminino foram mais acometidas. Ao analisar o diagnóstico específico observou-se que o maior número de casos foram os transtornos neurológicos relacionados com o estresse e somáticos, enquanto o menor índice foi a alcoolemia e intoxicação por álcool. Quanto à evolução dos casos, a maioria evoluiu para incapacidade temporária. Além disso, a respeito do uso de psicofármacos, a maioria das notificações afirmam que houve o uso. Por fim, quanto à emissão da CAT, a maioria dos casos não tiveram ela emitida.</p>2025-04-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista Saberes da Fapanhttps://estacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/revistasaberesfapan/article/view/3794ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DOS ÓBITOS MATERNOS NO ESTADO DO PIAUÍ: TENDÊNCIAS E DETERMINANTES (2017-2022)2025-04-11T16:31:38-03:00Danilo Noleto Santosluesandro2014@gmail.comItalo Gardiny de Araujo Limaluesandro2014@gmail.comJosé Edvar Coelho Frota Netoluesandro2014@gmail.comJosé Pereira Barbosaluesandro2014@gmail.comKesia Pavin dos Santosluesandro2014@gmail.comLuciana Rocha Alvesluesandro2014@gmail.comLorena Rocha Batista Caravalholuesandro2014@gmail.comNeudianny Martins Sá de Almeidaluesandro2014@gmail.comRodrigo Shayd Berto Vigilioluesandro2014@gmail.comJosé Arimatéia dos Santos Júniorluesandro2014@gmail.com<p>INTRODUÇÃO: A mortalidade materna é um indicador de extrema relevância para avaliar a qualidade do sistema de saúde de um país ou região, especialmente no que tange ao cuidado prestado às mulheres durante a gestação, parto e puerpério. A Organização Mundial da Saúde (OMS) define mortalidade materna como a morte de uma mulher durante a gravidez ou dentro de 42 dias após o término da gestação, independentemente da duração ou localização da gravidez, por qualquer causa relacionada ou agravada pela gravidez ou seu manejo, excluindo-se causas acidentais ou incidentais. No Brasil, a mortalidade materna ainda apresenta índices preocupantes, mesmo com os avanços no acesso e na qualidade dos serviços de saúde nas últimas décadas. As causas mais frequentes de óbito materno no Brasil incluem complicações obstétricas diretas, como hemorragias, transtornos hipertensivos, infecções puerperais e abortos inseguros, além de causas indiretas, como doenças preexistentes agravadas pela gestação. O Piauí enfrenta desafios específicos, como a desigualdade no acesso a serviços de saúde, especialmente em áreas rurais, baixa cobertura de atenção pré-natal de qualidade, falta de recursos especializados e falhas no atendimento emergencial obstétrico. Tal ocorrência é considerada um indicador fundamental da qualidade da saúde reprodutiva e do sistema de saúde, pois reflete o acesso adequado a serviços de saúde, o atendimento pré-natal, a assistência ao parto e o tratamento de complicações. OBJETIVO: Comparar o perfil epidemiológico dos casos de óbitos maternos estado do Piauí nos anos de 2017 a 2022. METODOLOGIA: Estudo epidemiológico, descritivo e retrospectivo com dados referentes analisar o perfil clínico - epidemiológico das gestantes vítimas de óbitos maternos no estado do Piauí; caracterizar os óbitos maternos quanto a faixa etária, cor/raça e estado civil, local de ocorrência e o período (gravídico/puerperal) RESULTADOS: O estudo contabilizou um total de 254 óbitos maternos, ocorridos no Piauí, todos provenientes de mulheres residentes, entre os anos de 2017 a 2022, o que correspondeu a uma média de 42 óbitos maternos anuais, número este inferior ao encontrado na série histórica do ano de 2021, quando se registraram 59 óbitos maternos. Com relação à descrição demográfica, notou-se que no período, a faixa etária predominante foi de 20 a 29 anos de idade, com 111 óbitos (43,70%). Também foi possível observar que foram mulheres que se autodeclaravam pardas, com 191 casos (75,20%). O estado civil foi solteiras, com 88 casos (34,65%). Quanto ao local de óbitos foram em hospitais, com 229 notificações (90,16%). Além disso, as mortes com causas diretas são responsáveis 157 óbitos, o que representa (62,85). Houve maiores óbitos maternos durante o puerpério, até 42 dias, com 158 notificações (62,20%). CONCLUSÃO: A análise epidemiológica dos óbitos maternos no estado do Piauí entre 2017 e 2022 revela um cenário preocupante que reflete as dificuldades enfrentadas no sistema de saúde público, sobretudo em relação ao atendimento à saúde materna. Com 254 óbitos registrados no período, o perfil das mulheres que faleceram é composto majoritariamente por jovens entre 20 e 29 anos, autodeclaradas pardas, solteiras e provenientes de áreas com desigualdades sociais e econômicas. Essas características apontam para a necessidade de maior atenção à saúde reprodutiva dessa população, que enfrenta barreiras no acesso a cuidados de qualidade, particularmente durante o pré-natal, parto e puerpério. As causas diretas, como hemorragias, complicações hipertensivas e infecções puerperais, representaram a maioria das mortes, o que indica falhas na detecção precoce e no manejo adequado das complicações obstétricas. Além disso, a elevada mortalidade no período puerperal, ressalta a importância de um acompanhamento mais atento e contínuo após o nascimento, fase que, muitas vezes, é negligenciada pelos serviços de saúde. Outro dado significativo é a predominância de óbitos ocorridos em ambiente hospitalar, que por um lado, demonstra o acesso a instituições de saúde, mas, por outro, levanta questões sobre a qualidade e a efetividade dos cuidados prestados nesses locais. Por fim, a mortalidade materna no Piauí, em grande parte evitável, demanda uma resposta imediata do sistema de saúde, envolvendo tanto melhorias estruturais quanto ações de caráter educativo e preventivo. Sendo assim, investir em capacitação profissional na área da saúde, especialmente para aqueles envolvidos no atendimento materno, é fundamental para garantir a qualidade e segurança dos cuidados prestados às gestantes e puérperas. A atualização contínua de médicos, enfermeiros e outros profissionais da saúde contribui para o aprimoramento das práticas clínicas, o que permite a detecção precoce de complicações e a implementação de intervenções eficazes.</p>2025-04-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista Saberes da Fapanhttps://estacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/revistasaberesfapan/article/view/3805TRANSTORNOS POR USO DE SUBSTÂNCIAS: DESAFIOS E SOLUÇÕES - UMA REVISÃO DE LITERATURA2025-04-15T15:09:29-03:00Beatriz Ravena da Silva Mouraluesandro2014@gmail.comAna Luiza Evencio Luz Sousaluesandro2014@gmail.comGustavo de Morais Brum Feitosa da Fonsecaluesandro2014@gmail.comAdriano Rocha Alencarluesandro2014@gmail.com<p>INTRODUÇÃO: Transtornos relacionados ao uso de substâncias (TUS) são um desafio enorme para a saúde pública mundial, impactando milhões de indivíduos e resultando em sérias consequências para a saúde física e mental, além de prejudicar o bem-estar social e econômico. Esta revisão analisa a literatura disponível sobre os TUS, com foco em três substâncias principais: álcool, opioides e cannabis. OBJETIVO: A intenção desta análise é sintetizar as evidências científicas referentes aos Transtornos por Uso de Substâncias (TUS) ligados ao consumo de álcool, opioides e cannabis, destacando os desafios e as soluções apresentadas na literatura. METODOLOGIA: Foi realizada uma pesquisa sistemática na literatura científica, utilizando bases de dados como PubMed, Scielo e Google Scholar. Foram incluídos estudos que exploram a epidemiologia, neurobiologia, tratamento e prevenção dos Transtornos por Uso de Substâncias (TUS) associados ao consumo de álcool, opioides e cannabis. A análise foi organizada em tópicos temáticos para melhorar a compreensão e a síntese dos dados. RESULTADOS: A revisão revelou que os transtornos por uso de substâncias (TUS) apresentam alta prevalência e complexidade, envolvendo uma interação multifatorial que inclui componentes biológicos, psicológicos, sociais e ambientais. O uso de álcool está relacionado a transtornos de uso de álcool (TUA), que afetam significativamente a saúde física e mental, muitas vezes levando a doenças crônicas, problemas sociais e dificuldades emocionais. Os transtornos por uso de opioides (TUN) têm crescido alarmantemente, associados a altas taxas de overdose e morte, refletindo a gravidade da crise dos opioides em várias regiões do mundo. Quanto à cannabis, os transtornos por uso de cannabis (TUC) estão emergindo como um problema significativo, especialmente em contextos de legalização que podem aumentar a disponibilidade e o consumo. CONCLUSÃO: Os Transtornos por Uso de Substâncias são um problema complexo que demanda uma abordagem integrada e multidisciplinar para ser adequadamente enfrentado. Investimentos constantes em pesquisa, educação e políticas públicas são cruciais para promover a saúde mental e o bem-estar das pessoas impactadas por esses distúrbios.</p>2025-04-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista Saberes da Fapanhttps://estacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/revistasaberesfapan/article/view/3803O USO DE MEDICAMENTOS PSICOESTIMULANTES POR ESTUDANTES DE MEDICINA NO BRASIL: ANÁLISE DA LITERATURA2025-04-14T17:40:56-03:00Gabriela Galvão Costa Silvaluesandro2014@gmail.comAna Beatriz Resende da Silvaluesandro2014@gmail.comAna Clara Meireles Pinho Sobralluesandro2014@gmail.comMarina Sanchez de Barros Araújoluesandro2014@gmail.comMatheus de Carvalho Rodriguesluesandro2014@gmail.comCarla Kelly Barroso Sabinoluesandro2014@gmail.com<p>INTRODUÇÃO: Os psicoestimulantes são um grupo de substâncias que possuem a capacidade de aumentar o estado de alerta e de atenção do indivíduo, pois apresentam mecanismos de ação que aprimoram o desempenho cognitivo. O uso cada vez mais frequente por acadêmicos de medicina tem se tornado um tema relevante devido aos efeitos e riscos da utilização desses fármacos sem prescrição. Logo, a análise desse fenômeno pode contribuir para investigar as principais consequências adversas desse processo, tais como a diminuição da qualidade de vida e a interferência na saúde mental. OBJETIVO: Analisar o uso de psicoestimulantes por acadêmicos de medicina no Brasil, avaliando os impactos desse hábito na saúde dos estudantes. METODOLOGIA: Tratou-se de uma revisão sistemática da literatura científica, através da busca de artigos nas plataformas Pubmed, Scielo e Periódico CAPES. Foram selecionados artigos publicados nos últimos dez anos, com estudantes de medicina do Brasil, que apresentavam o tipo de estudo quantitativo observacional, com aplicação de questionários e outras revisões sistemáticas, totalizando 12 artigos. Por fim, os dados obtidos foram organizados para examinar a prevalência do uso dos psicoestimulantes e de seus efeitos. RESULTADOS: A partir dos estudos analisados, observou-se uma elevada incidência de uso de psicoestimulantes por acadêmicos de medicina no Brasil durante a graduação, principalmente nos anos que exigem maior desempenho em exames e trabalhos. Os psicoativos mais utilizados incluem metilfenidato, venvanse, cafeína e bebidas energéticas, sendo que grande parte dos medicamentos citados é adquirida sem prescrição médica. As principais motivações para o uso são inibir o sono, aumentar a concentração e melhorar o desempenho acadêmico, especialmente em períodos de alta demanda, como durante as provas e na execução de trabalhos acadêmicos, haja vista que esses psicoativos atuam no sistema nervoso central, aumentando a atividade de neurotransmissores, como dopamina e norepinefrina, que são fundamentais para funções cognitivas como a concentração. Nesse contexto, os fármacos são amplamente utilizados, em grande parte, para combater déficits de atenção, como o TDAH. Entre os riscos mais destacados do uso inadequado das substâncias estimulantes estão a ansiedade, arritmias cardíacas e o potencial de desenvolver dependência. CONCLUSÃO: O estudo evidencia que o uso de psicoestimulantes entre acadêmicos de medicina no Brasil é um fenômeno significativo, motivado principalmente pelo desejo de aumentar a concentração e lidar com as exigências do curso. No entanto, existem alguns riscos dessa prática, como ansiedade e dependência. Conclui-se, portanto, que é fundamental implementar estratégias educativas para conscientizar os estudantes sobre os riscos do uso inadequado dessas substâncias psicoativas e promover alternativas saudáveis para a concentração e otimização dos estudos.</p>2025-04-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista Saberes da Fapanhttps://estacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/revistasaberesfapan/article/view/3810PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE VIOLÊNCIA INTERPESSOAL/AUTOPROVOCADA: UMA ANÁLISE DA SAÚDE MENTAL DOS PIAUIENSES2025-04-15T17:20:40-03:00Amanda Barros de Sáluesandro2014@gmail.comBianca Lima Cortez Barrosluesandro2014@gmail.comIracynetta Passos de Sousa Lealluesandro2014@gmail.comLetícia Ferreira Lessaluesandro2014@gmail.comLudmila Carvalho de Araújo Campeloluesandro2014@gmail.comMaria Júlia Soares Martins Vieiraluesandro2014@gmail.comNagila Ferraz Lima Verdeluesandro2014@gmail.comVitória de Jesus da Silva Moraes Costaluesandro2014@gmail.comSuyane Victória Pereira Fonsêcaluesandro2014@gmail.comKlégea Maria Câncio Ramos Cantinholuesandro2014@gmail.com<p>INTRODUÇÃO: A Organização Mundial da Saúde define a violência como o uso intencional de força física, real ou em ameaça, contra si próprio, outro indivíduo, ou grupo, que pode resultar em lesão, dano psicológico e morte. É um problema de saúde pública que exige de profissionais da saúde uma postura ética e cuidadosa em relação à vítima e aos seus familiares. OBJETIVOS: Analisar o perfil epidemiológico dos casos de violência interpessoal/autoprovocada no estado do Piauí, no período de 2018 a 2023. MÉTODOS: Foi realizado um estudo longitudinal do tipo levantamento retrospectivo, de caráter descritivo, com abordagem quanti-qualitativa. Os dados foram obtidos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/SUS) - DATASUS no estado do Piauí no período de 2018 a 2023, totalizando 6 anos. Foram analisadas as seguintes variáveis: número total de casos, sexo, escolaridade, raça, ciclo de vida do autor e local de ocorrência. RESULTADOS: No período em estudo foram notificados 25.369 casos de violência interpessoal/autoprovocada. Sendo que 18.343 (72,3%) pertenciam ao sexo feminino e 7.021 (27,7%) ao sexo masculino. Quanto à escolaridade, 9.823 (38,7%) tiveram o dado ignorado no momento de preenchimento, sendo da 5ª a 8ª série incompleta do ensino fundamental que prevaleceu com 2.951 (11,6%). Dos casos, 16.341 (64,4%) pertenciam a raça parda, 4.816 (19,0%) também tiveram o dado ignorado no preenchimento da ficha de notificação, 2.223 (8,8%) pertenciam a raça branca, 1.774 (7,0%) pertenciam a raça preta e 56 (0,2%) pertenciam a raça indígena. Quanto ao ciclo de vida do autor, 6.244 (24,6%) tiveram o dado ignorado no preenchimento da ficha de notificação, 9.663 (38,0%) eram pessoas adultas, 4.303 (17,0%) eram jovens, 4.002 (15,8%) eram adolescentes, 641 (2,5%) eram pessoas idosas e 516 (2,0%) eram crianças. Dos casos, 17.090 (67,3%) tiveram a residência como local de ocorrência. CONCLUSÃO: O estudo demonstra que houve crescente aumento da violência interpessoal/autoprovocada no Estado do Piauí. Houve predomínio do sexo feminino, de adultos, da raça parda e de pessoas com escolaridade incompleta, já quanto ao local de ocorrência, ocorreu em maior número em residências. O estudo permitiu entender o padrão de violência e sua relação com as condições sociais no território ao longo do tempo. Assim, conhecendo a situação epidemiológica, é possível concentrar esforços direcionados à melhoria da saúde mental da população piauiense, soando alerta para as intervenções necessárias.</p>2025-04-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista Saberes da Fapanhttps://estacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/revistasaberesfapan/article/view/3801PODCAST SOBRE TEMAS DE SAÚDE COMUNS NA PRÁTICA MÉDICA: BEM-ESTAR E SAÚDE MENTAL2025-04-14T17:23:58-03:00Hérica Maria Parente Elvas Feitosaluesandro2014@gmail.comRodrigo Pereira Sousaluesandro2014@gmail.comVictor Aguiar Alencar de Oliveiraluesandro2014@gmail.comKelciny Keuly Sousa Araujoluesandro2014@gmail.comThamirys Carolline Brandão Silvaluesandro2014@gmail.comArthur Fernandes Bezerra Portela Coelholuesandro2014@gmail.comEvelyn Dominic Carvalho Salesluesandro2014@gmail.comPrelian Freitas dos Santos Júniorluesandro2014@gmail.comLuciano Barbosa Santosluesandro2014@gmail.comKelson James Almeidaluesandro2014@gmail.com<p>INTRODUÇÃO: O uso de podcast na área da saúde tem tido relevância no processo de aprendizagem, como metodologia para sala de aula invertida e assim, um instrumento pedagógico válido. As tecnologias digitais de informação e comunicação (TDICs) na educação tem se mostrando também como uma ferramenta social de comunicação e a saúde para democratizar o acesso à informação e melhorar a qualidade de vida das pessoas. Nesse contexto, essa atividade tem a finalidade de facilitar a informação a comunidade sobre temas de saúde comuns na prática médica, com escopo de desenvolver a responsabilidade social do discente, comunicação e acesso à tecnologia audiovisual. Dessa forma, foi realizado o primeiro episódio do podcast sobre doenças neurológicas e sua relação com doenças psiquiátricas com escopo de mostrar a importância da saúde mental e bem-estar social. OBJETIVO: Proporcionar ao discente a possibilidade de levar a comunidade de Teresina informações de saúde que possam modificar a realidade local de forma clara e leve. Desenvolver ações educativas, via rádio, em direção ao protagonismo do aluno para com os ouvintes de forma a modificar a situação de saúde local. METODOLOGIA: Trata-se de uma publicação de ficheiros multimídia na Internet ou televisão aberta para assistir ao vivo ou descarregar automaticamente, com o fito de compartilhar conteúdo seja este, educacional, informativo ou entrevista. Permitindo abordar dez episódios com diversos temas de saúde em várias especialidades médicas. Nesse sentido, o formato de entrevista contaria com convidados para conversar sobre temas específicos e variados com duração de 2h. Esse estudo teve início no dia 04 de outubro de 2024 com o tema sobre doenças neurológicas e sua relação com doenças psiquiátricas com a finalidade de produzir e transmitir informações para o público geral de Teresina. O público-alvo envolve a população urbana e rural, seja esta, estudante, profissional ou paciente. O recrutamento envolve pesquisadores e médicos especialistas. Ela já tem um contato com os pesquisadores, o que facilita para convite à participação do estudo. Foram incluídos médicos de diversas especialidades como neurologia, psiquiatria, nefrologia, gastroenterologia, reumatologia e outros que aceitaram a participar do podcast. Foram excluídos profissionais que recusaram participar desse projeto. RESULTADOS: O podcast está sendo realizado às sextas-feiras na TV Assembleia na cidade de Teresina Piauí. Primeiramente, tem a gravação para o Programa Palavra Aberta com o apresentador Thiago Moraes e a participação de um médico convidado com início às 14h e em seguida, o podcast ao vivo com a participação do médico e um acadêmico de medicina. O primeiro episódio foi realizado no dia 04 de outubro do corrente ano com a temática doenças neurológicas e suas relações com as doenças psiquiátricas: causas e consequências. Teve como palestrante o neurologista Dr Kelson James Almeira. Foi abordado a correlação do cérebro humano e suas conexões cerebrais com doenças neurológicas e problemas psiquiátricos. Foi explicado sobre as principais doenças neurológicas como esclerose múltipla, Parkinson, Alzheimer e suas repercussões na vida do ser humano. Além disso, foi discutido sobre saúde mental e suas alterações na depressão, ansiedade e esquizofrenia. CONCLUSÃO: os usuários podem encontrar informação rapidamente sobre os mais variados temas, bem como compartilhar saberes com outros em diversas localidades do mundo. Em meio a esta expansão, convém lembrar que o podcast surgiu com a possibilidade de que o usuário se transformasse em produtor de conteúdo, o que favorece abordagens regionais e de representação social para atribuir voz às comunidades com baixa divulgação nas mídias tradicionais, por exemplo. Dessa forma, o podcast sobre temas de saúde comuns na prática médica: bem-estar e saúde mental dispõe aos usuários informações sobre educação em saúde no contexto acadêmico de forma a conhecer as descobertas em tratamentos, medicamentos, diagnóstico e prevenção de doenças. O protagonismo de estudante de medicina informando a população sobre situações que podem melhor e modificar a saúde dos ouvintes, tendo como público-alvo a população de Teresina Piauí. Vale observar, que o programa é aberto a participação da comunidade em geral, com dúvidas, perguntas e/ou descrição de casos reais.</p>2025-04-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista Saberes da Fapanhttps://estacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/revistasaberesfapan/article/view/3808ANÁLISE DOS DESFECHOS DA INTOXICAÇÃO MEDICAMENTOSA COM MOTIVAÇÃO SUICIDA EM IDOSOS: ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA REALIZADA ENTRE OS ANOS DE 2013 E 20222025-04-15T17:02:50-03:00Ana Mara Ferreira Limaluesandro2014@gmail.comBrenda Rayanne Alves Soaresluesandro2014@gmail.comVitória de Jesus da Silva Moraes Costaluesandro2014@gmail.comMaria Carolina Cavalcante Colaresluesandro2014@gmail.comMariana de Souza Arêa Leãoluesandro2014@gmail.comMaria Eduarda Araújo Costa Borgesluesandro2014@gmail.comNaysha Mylenne de Lima Gonçalvesluesandro2014@gmail.comRayanne Reis Sá Meireles Ferreiraluesandro2014@gmail.comAugusto César Evelin Rodriguesluesandro2014@gmail.com<p>INTRODUÇÃO: A população idosa é considerada a de maior risco para o suicídio em todo mundo. No Brasil, as mortes induzidas por idosos ocorrem através de métodos mais letais, como a overdose de medicamentos. A intoxicação por remédios deriva da prática de ultrapassar a dose recomendada. Nesse sentido, essa situação é um caso de saúde pública no país e afeta uma quantidade significativa da população da terceira idade, devido à suscetibilidade alta dessa parcela da população. OBJETIVO: Analisar o perfil epidemiológico dos iodos que realizaram a intoxicação medicamentosa com ideação suicida. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo epidemiológico, documental e quantitativo de natureza retrospectiva, com base em dados obtidos no SINAN-DATASUS no período de 2013 a 2022, no Brasil. Foram analisadas as variáveis: região, sequelas da overdose e quantidade de óbitos. RESULTADOS: De acordo com os dados verificados, no período analisado, foram notificados no país, 9.740 casos de intoxicação medicamentosa com motivação suicida, em idosos, com o sexo feminino apresentando maior epidemiologia, totalizando 7.158 casos (73,49%). A região Sudeste apresentou a maior prevalência com 5.316 casos (54,57%), seguida pela região Sul, com 2.482 casos (25,48%). Em relação à evolução da intoxicação, observou-se que 7.445 casos (76,43%) resultaram em cura sem sequelas. No entanto, houve 248 óbitos por intoxicação exógena (2,54%) e 205 casos de perda de seguimento (2,10%). CONCLUSÃO: Dessa forma, conforme os dados obtidos, entende-se que a população feminina da terceira idade predomina no que diz respeito a quantidade de notificações de intoxicação de medicamentos. Além disso, verifica-se uma expressiva quantidade de autoextermínio, o que sugere a importância de medidas para atenuar esse tipo de problema.</p>2025-04-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista Saberes da Fapanhttps://estacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/revistasaberesfapan/article/view/3799CUIDADOS PALIATIVOS EM PERINATOLOGIA NA CONDIÇÃO DE MALFORMAÇÃO FETAL INVIÁVEL À VIDA2025-04-14T16:47:49-03:00Daniel Noleto Santosluesandro2014@gmail.comEduardo Ruben Pereira de Carvalholuesandro2014@gmail.comFrancisco Frota Ramos Juniorluesandro2014@gmail.comIsabelle Lopes Amorim Franco Ferreiraluesandro2014@gmail.comJosé Edvar Coelho Frota Netoluesandro2014@gmail.comLuciana Rocha Alvesluesandro2014@gmail.comLuna Araujo Santos de Almeidaluesandro2014@gmail.comMariana Félix Nóbrega Alencarluesandro2014@gmail.comMariana Sales Leal dos Santos Andradeluesandro2014@gmail.comEdmércia Holanda Mouraluesandro2014@gmail.com<p>INTRODUÇÃO: Os cuidados paliativos em perinatologia são essenciais no contexto de malformações fetais graves que tornam a vida extrauterina inviável. Essas condições, conhecidas como malformações fetais incompatíveis com a vida, englobam uma série de anomalias congênitas que resultam em prognósticos desfavoráveis, impossibilitando a sobrevivência do recém-nascido após o parto. Entre as condições mais comuns estão a anencefalia, a síndrome de Potter e outras malformações graves de órgãos vitais, como coração e rins. Esses cuidados são projetados para proporcionar a melhor qualidade de vida possível ao feto e para apoiar emocionalmente a família durante o processo de luto antecipado e após o nascimento. A abordagem multidisciplinar, envolvendo obstetras, neonatologistas, geneticistas e especialistas em cuidados paliativos, é fundamental para garantir que o tratamento seja apropriado e humanizado. OBJETIVO: Analisar a relevância dos cuidados paliativos na perinatologia, com foco em malformações fetais inviáveis à vida, discutindo também os aspectos éticos e legais que envolvem essa prática. METODOLOGIA: O estudo consistiu-se em uma revisão de literatura qualitativa, explorando artigos científicos, livros e diretrizes clínicas que abordam o tema dos cuidados paliativos perinatais. As bases de dados consultadas incluíram PubMed, SciELO, abrangendo publicações entre os anos de 2010 e 2023. RESULTADOS: Através da análise dos estudos revelaram que a prática dos cuidados paliativos perinatais contribui significativamente para a melhoria do bem-estar do feto e para o suporte emocional da família. A avaliação pré-natal, por meio de exames de imagem como ultrassonografia e ressonância magnética, possibilita o diagnóstico precoce de malformações fetais graves. Esses exames são essenciais para que os pais possam receber aconselhamento adequado e planejar o manejo perinatal junto à equipe de cuidados paliativos. Além disso, a literatura destaca a importância de uma abordagem multidisciplinar, que envolve obstetras, neonatologistas, geneticistas e psicólogos, para garantir que todas as necessidades físicas e emocionais da família sejam atendidas. O suporte emocional é parte crucial desses cuidados, uma vez que os pais precisam de acompanhamento contínuo, tanto antes quanto após o nascimento. No entanto, o manejo de malformações fetais inviáveis também levanta dilemas éticos, como a decisão sobre a interrupção da gestação e a abordagem do nascimento. Essas decisões exigem sensibilidade e respeito pelos valores e crenças dos pais, bem como um diálogo aberto com a equipe médica para garantir que as opções terapêuticas sejam compreendidas e respeitadas. A ética médica, aliada ao apoio legal, é fundamental para conduzir esses casos de forma adequada. CONCLUSÃO: Os cuidados paliativos em perinatologia são fundamentais para proporcionar conforto e dignidade a fetos com malformações inviáveis à vida e apoio emocional às famílias. A implementação de cuidados paliativos requer uma abordagem personalizada, respeitando as necessidades individuais e as considerações éticas de cada caso. Além disso, a colaboração entre diversas especialidades médicas é essencial para garantir um tratamento eficaz e humanizado. Apesar dos desafios, esses cuidados oferecem um caminho compassivo para lidar com a morte iminente, proporcionando alívio de sofrimento e apoio contínuo à família durante e após o processo de luto. No entanto, ainda se observa baixas taxas de encaminhamento de gestantes para esse cuidado, bem como precária troca de informação a respeito do diagnóstico entre pais e os médicos. Assim, esse trabalho aponta a necessidade de se inserir nos currículos acadêmicos conteúdos que contemplem a comunicação de más notícias, como também a assistência paliativa. As limitações encontradas nesta pesquisa incluem a falta de estudos longitudinalmente aprofundados em alguns contextos culturais específicos e a escassez de dados sobre a implementação dos cuidados paliativos em diferentes regiões. Futuras pesquisas podem explorar a adaptação dos protocolos de cuidados paliativos perinatais em diversos contextos e culturas, além de investigar a eficácia das abordagens de suporte emocional ao longo prazo. Finalmente, é necessário o desenvolvimento de mais pesquisas no âmbito nacional que abordem os cuidados paliativos fetais. Sendo assim é fundamental realizar o seguimento integral do feto diagnosticado com malformação, da gestante e de seus familiares, a utilização do modelo de cuidado paliativo na organização do atendimento possibilita planejamento conjunto da gestação, do parto e do pós-parto, adequando o seguimento aos valores e demandas de cada família e permitindo tomada compartilhada de decisões.</p>2025-04-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista Saberes da Fapanhttps://estacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/revistasaberesfapan/article/view/3806A IMPORTÂNCIA DO ACOMPANHAMENTO AOS IDOSOS EM USO DE PSICOFÁRMACOS2025-04-15T15:16:26-03:00Marcello Arcoverdeluesandro2014@gmail.comMaria Júlia Soares Martins Vieiraluesandro2014@gmail.comMaria Luísa Leite Guimarães Serraluesandro2014@gmail.comPedro Victor Moraes Felisminoluesandro2014@gmail.comThássyo Alax Nascimento Sampaioluesandro2014@gmail.comMayara Ladeira Coelholuesandro2014@gmail.com<p>INTRODUÇÃO: Os psicofármacos são medicamentos que atuam no Sistema Nervoso Central, utilizados para tratar transtornos mentais. (ALMEIDA, et al., 2023) O seu uso indiscriminado pode acentuar as reações adversas, principalmente em idosos, faixa etária mais suscetível a efeitos indesejados devido mudanças fisiológicas próprias do envelhecimento (BARBOSA, et al., 2017). Dada a magnitude das reações adversas causadas por psicofármacos na população idosa, torna-se relevante traçar seu perfil, para minimizar riscos à saúde. OBJETIVO: O estudo consiste em analisar de forma sistemática os impactos do uso de psicofármacos em idosos, com o propósito de identificar os principais riscos de reações adversas e interações medicamentosas, além de evidenciar a importância do acompanhamento contínuo e individualizado por profissionais de saúde, a fim de assegurar a segurança terapêutica, minimizar complicações e promover a melhoria da qualidade de vida dessa população, considerando as alterações fisiológicas decorrentes do envelhecimento. METODOLOGIA: O estudo consiste em uma revisão sistemática da literatura de forma descritiva. Para busca de dados, as bases utilizadas foram PubMed e Scielo, com os descritores do sistema DeCS: "elderly" e "psychotropic drugs". De acordo com os critérios de inclusão, os artigos devem estar dentro do escopo, no idioma inglês. Já os critérios de exclusão consistem em: artigos fora da temática. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A revisão revelou que o uso de psicofármacos em idosos, especialmente benzodiazepínicos e antidepressivos, está associado a um alto risco de efeitos adversos, como quedas, confusão mental e hospitalizações. A polifarmácia, comum nessa população, aumenta as chances de interações medicamentosas prejudiciais (SOUZA et al., 2021). Muitos idosos não recebem acompanhamento médico adequado, o que agrava esses riscos (SANTOS; PEREIRA, 2019). Os resultados destacam a importância de um acompanhamento regular e ajustado por profissionais de saúde para minimizar os efeitos negativos e melhorar a qualidade de vida dos idosos. A prescrição de psicofármacos deve ser feita com cautela, priorizando a individualização do tratamento e o monitoramento contínuo para evitar complicações (SILVA et al., 2020). CONCLUSÃO: O acompanhamento de idosos em uso de psicofármacos é fundamental para garantir a segurança e a eficácia terapêutica. Devido às mudanças fisiológicas associadas ao envelhecimento, essa população está mais suscetível a reações adversas e interações medicamentosas, o que pode comprometer a qualidade de vida. Uma prescrição criteriosa, aliada a um monitoramento contínuo e individualizado por parte dos profissionais de saúde, é essencial para reduzir os riscos. Assim, uma abordagem centrada no paciente, com foco na prevenção de complicações, deve ser a base do manejo farmacológico seguro para os idosos.</p>2025-04-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista Saberes da Fapanhttps://estacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/revistasaberesfapan/article/view/3804USO DE TELAS E O IMPACTO NA SAÚDE MENTAL DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES2025-04-14T17:46:48-03:00Anna Clara Sampaio Limaluesandro2014@gmail.comAlexandre Vitor Resende de Albuquerqueluesandro2014@gmail.comBianca Ravenna da Silva Sousaluesandro2014@gmail.comCamilla Ferraz Resende Carvalholuesandro2014@gmail.comDanillo da Silva Frotaluesandro2014@gmail.comJoão Victor de Oliveira Mottaluesandro2014@gmail.comKeyty Luana dos Santosluesandro2014@gmail.comTammy Alves Rochaluesandro2014@gmail.comCarla Kelly Barroso Sabinoluesandro2014@gmail.com<p>INTRODUÇÃO: O uso excessivo de telas por crianças e adolescentes tem se mostrado um fator preocupante para a saúde mental, sendo associado a problemas como distúrbios de sono, depressão e pensamentos suicidas. Estudos revelam que muitos são expostos a conteúdos que funcionam como gatilhos emocionais, abordando temas como alimentação, drogas e suicídio. Além disso, o uso de dispositivos eletrônicos durante a noite prejudica a qualidade do sono devido à exposição excessiva da luz azul dos dispositivos, criando uma dependência emocional que pode ser comparada ao vício em substâncias ilícitas, agravando ainda mais a vulnerabilidade emocional. OBJETIVO: Investigar os efeitos do uso excessivo de telas na saúde mental de crianças e adolescentes. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão narrativa de literatura, realizada a partir de artigos nacionais e internacionais publicados nos últimos 5 anos, disponíveis nas bases de dados Pubmed e Portal de Periódicos CAPES, utilizando os descritores: “Screen time”, “Mental Health” e “Children”. RESULTADO: A partir das análises realizadas, observou-se que o uso excessivo de mídias digitais por crianças e adolescentes está associado a problemas na saúde mental e no desenvolvimento neurocognitivo dessa população, afetando sua evolução intelectual. A exposição precoce às mídias digitais, intensificada pelo aumento do uso de telas e pela redução das atividades físicas durante a pandemia de COVID-19, resultou em uma elevação significativa na ocorrência de sintomas depressivos, transtornos de ansiedade, insônia e dificuldades nos relacionamentos interpessoais. O tempo excessivo de visualização de telas impacta estruturas cerebrais específicas, como o córtex pré-frontal e o hipocampo, levando ao subdesenvolvimento neurológico e prejudicando funções cognitivas e emocionais. Além disso, a luz azul emitida por dispositivos eletrônicos pode desregular o ciclo circadiano, resultando em distúrbios do sono que agravam os problemas de saúde mental. A falta de mediação parental, hábitos alimentares inadequados e a ausência de interações sociais saudáveis, quando combinadas com o uso desequilibrado das tecnologias digitais, comprometem gravemente o bem-estar dos jovens, contribuindo para o surgimento de doenças psíquicas, como o TDAH, e danos à saúde física, como a obesidade. CONCLUSÃO: Conclui-se que, dessa forma, o uso excessivo de mídias digitais por crianças e adolescentes, agravado pela pandemia, resulta em sérias consequências, como o aumento de sintomas depressivos, problemas de relacionamentos entre os jovens, transtornos de ansiedade e até mesmo obesidade, devido ao sedentarismo, além de prejudicar o sono. Esses fatores afetam negativamente o bem-estar dos jovens e a formação de relacionamentos interpessoais saudáveis. A mediação parental é importante para mitigar esses riscos, visto que a falta de supervisão intensifica os efeitos negativos. Portanto, estabelecer limites e promover interações sociais saudáveis é essencial para garantir um desenvolvimento equilibrado e positivo para as crianças e os adolescentes.</p>2025-04-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista Saberes da Fapan