A ABORDAGEM DA NEUROPATIA DIABÉTICA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA DE SAÚDE

Auteurs

  • Amanda Coelho da Silva Universidade de Cuiabá - UNIC
  • Ana Isabela Duarte Dogan Universidade de Cuiabá - UNIC
  • Gabriela Fonseca Silva Universidade de Cuiabá - UNIC
  • Rosana de Freitas Salomão Universidade de Cuiabá - UNIC

Mots-clés :

Neuropatia diabética, Pé diabético, Atenção primária à saúde

Résumé

O diabetes Mellitus é uma síndrome de etiologia múltipla, decorrente da falta de insulina ou da incapacidade dela de exercer adequadamente seus efeitos metabólicos. As classes clínicas mais comuns são a DM tipo I (insulino-dependente) que ocorre por destruição das células beta do pâncreas, e a DM do tipo 2 (não insulino-dependente) resultante da resistência à insulina e deficiência de insulina. Essa condição destaca-se pela gravidade das suas complicações, além de ser considerado um problema de saúde pública. Uma das complicações crônicas mais frequentes do Diabetes Mellitus é a neuropatia diabética, que ocorre em cerca de 50% dos indivíduos com DM tipo 1 e tipo 2 de longa duração, essa patologia geralmente apresenta infecção, ulceração e ou destruição de tecidos profundos associados com anormalidades neurológicas e vários graus de doença vascular periférica no membro inferior. Dessa forma, todo paciente diabético tipo 2 ao diagnóstico e diabético tipo 1 após 5 anos de doença deve ter seus pés avaliados anualmente para identificar fatores de risco para úlceras e amputações dos membros inferiores. Assim, esse paciente deve ser acompanhado na Atenção Primária, receber orientações educacionais adequadas e, conforme o risco, deve ser contra referenciado. Logo, a avaliação do paciente deve ser individualizada e de maneira integral, visando estabelecer um tratamento adequado para o paciente, haja vista que no diabetes a cicatrização das úlceras é limitada por múltiplos fatores, demandando uma abordagem multifatorial. Portanto, o objetivo final do manejo consiste em aumentar adesão ao tratamento e possibilitar uma cicatrização primária, o que por sua vez evita a progressão da doença, sendo utilizadas medidas não farmacológicas relacionadas aos cuidados com o membro e suas lesões, além de medidas farmacológicas aspirando a melhoria dos sintomas.

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Publiée

2023-08-02