A IMPORTÂNCIA DO ACOMPANHAMENTO AOS IDOSOS EM USO DE PSICOFÁRMACOS
Palabras clave:
Psicofarmacos, Idosos, Efeitos adversosResumen
INTRODUÇÃO: Os psicofármacos são medicamentos que atuam no Sistema Nervoso Central, utilizados para tratar transtornos mentais. (ALMEIDA, et al., 2023) O seu uso indiscriminado pode acentuar as reações adversas, principalmente em idosos, faixa etária mais suscetível a efeitos indesejados devido mudanças fisiológicas próprias do envelhecimento (BARBOSA, et al., 2017). Dada a magnitude das reações adversas causadas por psicofármacos na população idosa, torna-se relevante traçar seu perfil, para minimizar riscos à saúde. OBJETIVO: O estudo consiste em analisar de forma sistemática os impactos do uso de psicofármacos em idosos, com o propósito de identificar os principais riscos de reações adversas e interações medicamentosas, além de evidenciar a importância do acompanhamento contínuo e individualizado por profissionais de saúde, a fim de assegurar a segurança terapêutica, minimizar complicações e promover a melhoria da qualidade de vida dessa população, considerando as alterações fisiológicas decorrentes do envelhecimento. METODOLOGIA: O estudo consiste em uma revisão sistemática da literatura de forma descritiva. Para busca de dados, as bases utilizadas foram PubMed e Scielo, com os descritores do sistema DeCS: "elderly" e "psychotropic drugs". De acordo com os critérios de inclusão, os artigos devem estar dentro do escopo, no idioma inglês. Já os critérios de exclusão consistem em: artigos fora da temática. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A revisão revelou que o uso de psicofármacos em idosos, especialmente benzodiazepínicos e antidepressivos, está associado a um alto risco de efeitos adversos, como quedas, confusão mental e hospitalizações. A polifarmácia, comum nessa população, aumenta as chances de interações medicamentosas prejudiciais (SOUZA et al., 2021). Muitos idosos não recebem acompanhamento médico adequado, o que agrava esses riscos (SANTOS; PEREIRA, 2019). Os resultados destacam a importância de um acompanhamento regular e ajustado por profissionais de saúde para minimizar os efeitos negativos e melhorar a qualidade de vida dos idosos. A prescrição de psicofármacos deve ser feita com cautela, priorizando a individualização do tratamento e o monitoramento contínuo para evitar complicações (SILVA et al., 2020). CONCLUSÃO: O acompanhamento de idosos em uso de psicofármacos é fundamental para garantir a segurança e a eficácia terapêutica. Devido às mudanças fisiológicas associadas ao envelhecimento, essa população está mais suscetível a reações adversas e interações medicamentosas, o que pode comprometer a qualidade de vida. Uma prescrição criteriosa, aliada a um monitoramento contínuo e individualizado por parte dos profissionais de saúde, é essencial para reduzir os riscos. Assim, uma abordagem centrada no paciente, com foco na prevenção de complicações, deve ser a base do manejo farmacológico seguro para os idosos.
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