O USO DE EXAMES DE IMAGEM PARA AVALIAÇÃO DE FRATURAS DE ARCOS COSTAIS PARA PACIENTES COM TRAUMA: UMA REVISÃO DE LITERATURA

Autores/as

  • Layanne Aparecida Batista de Oliveira Universidade do Estado de Mato Grosso - Unemat
  • Joana Luzia de Jesus Universidade do Estado de Mato Grosso - Unemat
  • Maria Luíza Lorejan Ferreira Universidade do Estado de Mato Grosso - Unemat
  • Dhiego Donizethe Ferreira Gumieri Universidade do Estado de Mato Grosso - Unemat

Palabras clave:

Fraturas das costelas, Trauma, Radiografia

Resumen

Introdução: as fraturas de costelas são as lesões torácicas esqueléticas mais comuns resultantes de trauma torácico fechado, ocorrendo em aproximadamente 50% desses indivíduos. Normalmente, utiliza-se a radiografia de tórax para a avaliação de fraturas de arcos costais. No entanto, há muitas discussões sobre qual a melhor técnica a ser empregada nessa avaliação. Objetivos: o presente estudo tem como objetivo realizar uma revisão de literatura sobre o uso de exames de imagem para avaliação de fraturas de arcos costais em pacientes que sofreram traumas, visando compreender qual o melhor método diagnóstico. Metodologia: foi realizada uma revisão de literatura na base de dados Pubmed. A palavra-chave utilizada foi “rib fractures”. Foram critérios de exclusão: artigos que não possuíam em seu título a palavra-chave utilizada na busca, fuga ao tema e a não disponibilidade do texto integral de maneira gratuita, encontrando 1923 artigos. Após a leitura dos títulos, notou-se que alguns não preenchiam os critérios desse estudo, restando um total de 20 artigos, lidos na íntegra. Resultados e Discussão: a radiografia pode perder até 50% das fraturas de costelas e ainda assim tem sido o exame de escolha para o diagnóstico. Em um estudo, visando encontrar a melhor visualização para o exame, observou-se que a projeção oblíqua de 45° foi a melhor para a visualização de fratura de arcos costais. Em outro, avaliaram pacientes submetidos à radiografia e à ultrassonografia. A maioria das fraturas foi encontrada pelo ultrassom, se comparadas aos raios-X. Em consonância, comparando o uso da ultrassonografia e da radiografia na detecção de fraturas da costela, concluiu-se que a primeira apresenta maior sensibilidade que a segunda para essa avaliação sendo, portanto, eficaz principalmente nos casos em que não há evidências de fraturas na radiografia. Por fim, alguns autores versaram sobre a importância da tomografia computadorizada na detecção de lesões ocultas, encontrando-as em 60% dos pacientes. Conclusão: a partir dos estudos avaliados, concluiu-se que a radiografia não é o melhor método para a avaliação de fraturas de costelas, mas ainda há divergências entre os autores quanto a utilização de ultrassonografia ou tomografia computadorizada, já que cada método possui benefícios e restrições quanto ao seu uso.

Publicado

2023-08-02