Cuidados paliativos em pacientes oncológicos: a nutrição na visão dos profissionais de saúde
Keywords:
Câncer, Cuidados paliativos, NutriçãoAbstract
Objetivo do estudo é relatar a importância da nutrição no cuidado paliativo oncológico através do ponto de vista dos profissionais de saúde. Trata-se de uma pesquisa quantitativa e qualitativa que foi realizada com 37 profissionais da área da saúde incluindo o nutricionista, no período de abril a maio de 2022. Cerca de 40% dos profissionais definiram a nutrição paliativa como uma alimentação voltada para a promoção de conforto e qualidade de vida, visando amenizar os efeitos colaterais da doença e dos medicamentos. Sobre a alimentação enteral 78,4% dos profissionais relataram que ela pode sim ser proposta em cuidados paliativos. A nutrição é uma das áreas de grande importância para o paciente submetido a cuidados paliativos, pois ela ajuda na melhora da sintomatologia oferecendo o conforto necessário ao paciente, como também o nutricionista agindo junto a equipe multiprofissional consegue atender melhor às necessidades e vontades de acordo com o quadro clínico.
References
AZEVEDO, D.et al, vamos falar de cuidados paliativos. Sociedade brasileira de geriatria e gerontologia brasil p.14-15, 2015.
CASTRO J, FRANGELLA V, HAMADA M. Consensos e dissensos na indicação e continuidade da terapia nutricional enteral nos cuidados paliativos de pacientes com doenças crônicas não transmissíveis.ABCS Health Sciences, 42(1), 2017.
COSTA, M. SOARES J. Alimentar e nutrir: sentidos e significados em cuidados paliativos oncológicos.Revista Brasileira de Cancerologia, v. 62, n. 3, p. 215-224, 2016.
CRUZ, F. BORGES F. SILVA E. PENA G. O estado nutricional e a alimentação via sonda estão associados à qualidade de vida em pacientes oncológicos em cuidados paliativos?DEMETRA: Alimentação, Nutrição & Saúde, v. 14, p. e38198, 2019.
DIEGUEZ, C. ABC do câncer abordagens básicas para o controle do câncer. Instituto nacional de câncer José Alencar Gomes da Silva. - 3º ed. Rev. Atual- Rio de Janeiro: Inca p. 108, 2017.
DOS SANTOS Sobral, Audeangela Arcangela; PEREIRA, Mellissa Emilyn Alves; WAKIYAMA, Chika. O papel do nutricionista no cuidado paliativo do paciente
oncológico em fase terminal: uma revisão da literatura. Revista Científico, v. 17, n. 36, p. 241-258, 2017.
GEBARA, T. S.; DA SILVA MARCHI, S. Terapia nutricional paliativa na oncologia: percepções do paciente e seus familiares. Revista Saúde e Desenvolvimento, v. 9, n. 5, p. 57-72, 2016.
LOYOLLA, V.C.L., et al. Terapia nutricional enteral em pacientes oncológicos sob cuidados paliativos: Uma análise da bioética. Saúde, ética e justiça v.16, N.1, p 47-59, 2011.
MORAIS, S.R., et al. Nutrição, qualidade de vida e cuidados paliativos: Uma revisão integrativa. Sociedade brasileira para o estudo da dor. v.2, n.17, p. 136-140, 2016.
MAGALHÃES E.S.; De OLIVEIRA, A.E.M.; CUNHA, N.B. Atuação do nutricionista para melhora da qualidade de vida de pacientes oncológicos em cuidados paliativos. Arquivos de ciências da saúde, v.25, N.3, p.4-9, 2018.
PINTO, I.F; CAMPOS, C.J.G. Os nutricionistas e os cuidados paliativos. Acta portuguesa de nutrição, N.7, P.40-43, 2016.
PINTO, I.; CAMPOS, C.; NASCIMENTO, R., et al. Protocolo do estudo de caso qualitativo “assistência alimentar e nutricional em cuidados paliativos”.Revista Brasileira em Promoção da Saúde, v. 3, 2018.
SILVA, C.P. et al. Significado dos cuidados paliativos para a qualidade da sobrevivência do paciente oncológico. Revista brasileira de cancerologia, v.62, N.3, p.225-235, 2016.
SILVA D. LIMA H. ALMEIDA J. Ética nos cuidados nutricionais oncológicos terminais.Revista de trabalhos acadêmicos - Universo Recife, v. 5, n. 2, 2019.
SOUZA I, BORBOLETTO M, DIAS A, de ALMEIDA N, RIBEIRO L, MENDONÇA E. Nutrição enteral em pacientes oncológicos: diferenças entre o que é prescrito e administrado.Nutr. clín. diet. hosp, v. 38, n. 2, p. 31-38, 2018.
VIANA, A.C.F., SOARES, A.K.T., OLIVEIRA, P.S., ANDRADE, D.L.B.; Assistência paliativa na ótica do cuidador familiar de paciente oncológico. Revista rede de cuidados em saúde. V.11, Nº 1, p. 1-12,2017.
