Estação Científica https://estacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/estacaocientifica <p>A Estação Científica (<strong>ISSN 1809-046X</strong>) é uma publicação semestral do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora, que demarca o compromisso da instituição com o desenvolvimento científico, tecnológico e cultural da sociedade e com a democratização do conhecimento.</p> <p> </p> pt-BR Estação Científica 1809-046X Saúde Integral da Mulher Negra: peculiaridades e atenção através de um ensaio teórico https://estacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/estacaocientifica/article/view/3694 <p>O presente estudo, por meio de um ensaio teórico, analisa os desafios enfrentados pela mulher negra no Brasil no que se refere ao acesso e à qualidade da assistência em saúde. O objetivo é compreender como o racismo estrutural e institucional influencia a saúde dessa população, identificando barreiras e propondo estratégias para garantir equidade no atendimento. A pesquisa adotou uma abordagem qualitativa e exploratória, fundamentada na revisão crítica de artigos científicos, documentos normativos e relatórios institucionais. Os resultados indicam que as mulheres negras sofrem com maiores taxas de morbimortalidade materna, violência obstétrica e menor acesso a exames preventivos. O racismo institucional se manifesta na falta de capacitação dos profissionais de saúde, na invisibilização da população negra nos registros de dados e na negligência no atendimento. A precariedade socioeconômica, a ausência de políticas efetivas e a falta de uma abordagem interseccional agravam essa realidade. Conclui-se que, embora a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra represente um avanço, ainda enfrenta desafios na implementação. São necessárias ações afirmativas, ampliação da educação continuada para profissionais de saúde e fortalecimento da equidade racial nos serviços de saúde, garantindo assim o direito à saúde integral para as mulheres negras.</p> Juliana da Silva Santos Rose Alves de Oliveira Patrícia Maria Barbosa Cintra Cerqueira Milene Izabel Pezarini Jiacon Sabrina Rebeca Marinho Medeiros Copyright (c) 2025 Estação Científica https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2025-07-15 2025-07-15 19 Ed. 33 113 122 Determinantes Sociais da Saúde e a prevalência de doenças crônicas em mulheres no Brasil https://estacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/estacaocientifica/article/view/3689 <p>O presente estudo analisa a relação entre os determinantes sociais da saúde e a prevalência de doenças crônicas não transmissíveis em mulheres no Brasil, destacando os impactos das desigualdades socioeconômicas, raciais e ambientais na saúde feminina. Trata-se de um ensaio teórico fundamentado em revisão narrativa da literatura, com seleção de estudos acadêmicos publicados em bases de dados reconhecidas. A análise foi estruturada a partir de categorias temáticas relacionadas aos fatores sociais e ambientais que influenciam o desenvolvimento dessas doenças. Os resultados indicam que mulheres em situação de vulnerabilidade socioeconômica apresentam maior predisposição a doenças como hipertensão arterial, obesidade e diabetes, em função da precariedade no acesso a serviços de saúde, alimentação inadequada e sobrecarga de trabalho. A desigualdade racial também impacta a prevalência dessas doenças, sendo que mulheres negras e quilombolas enfrentam dificuldades adicionais devido ao racismo estrutural e à baixa escolaridade. Além disso, fatores ambientais, como exposição a poluentes e saneamento básico inadequado, aumentam o risco de doenças cardiovasculares e respiratórias. A saúde mental foi identificada como fator relevante, uma vez que transtornos como depressão e ansiedade potencializam o desenvolvimento de doenças crônicas. Conclui-se que políticas públicas voltadas à equidade na saúde são essenciais para reduzir essas disparidades, incluindo estratégias de promoção da saúde, assistência integral e ações afirmativas que garantam maior acesso a serviços de qualidade</p> Esther Pereira da Silva Guilherme de Andrade Ruela Fernanda de Freitas Ferreira Jéssica Leny Gomes Ferreira Maria Aparecida Barbosa Alves Copyright (c) 2025 Estação Científica https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2025-07-15 2025-07-15 19 Ed. 33 165 174 Infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV) em mulheres: perspectivas epidemiológicas e estratégias de prevenção https://estacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/estacaocientifica/article/view/3731 <p>O Papilomavírus humano (HPV) é o principal agente etiológico do câncer cervical, responsável por aproximadamente 99% dos casos dessa neoplasia. O vírus, altamente prevalente entre mulheres sexualmente ativas, apresenta genótipos de alto e baixo risco, e pode causar desde infecções subclínicas com resolução espontânea até lesões precursoras do câncer. A vacinação contra o HPV e o rastreamento periódico são estratégias fundamentais para a prevenção da doença. Avanços recentes, como a incorporação de testes moleculares de alta sensibilidade e a adoção da dose única da vacina, têm demonstrado grande potencial na redução da incidência e mortalidade do câncer cervical. No entanto, barreiras como hesitação vacinal, desinformação e desigualdades no acesso aos serviços de saúde ainda representam desafios à implementação dessas estratégias. Mulheres vivendo com o vírus da imunodeficiência humana (HIV) são particularmente vulneráveis, apresentando maior prevalência e persistência da infecção, o que reforça a necessidade de programas específicos para esse grupo. Este artigo revisa os avanços na epidemiologia e prevenção do Papilomavírus humano no contexto feminino, destacando a importância da ampliação da cobertura vacinal, da adesão aos programas de rastreamento e da implementação de políticas públicas eficazes para mitigar o impacto dessa infecção na saúde global.</p> Milena Siqueira Pereira Camila Freze Baez Rafael Brandão Varella Copyright (c) 2025 Estação Científica https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2025-07-15 2025-07-15 19 Ed. 33 61 75 Razão de mortalidade materna no município de Arapiraca, Alagoas, Brasil, de 2010 a 2023 https://estacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/estacaocientifica/article/view/3859 <p><span style="font-weight: 400;">A morte materna destaca-se como um importante indicador de saúde e indica o estado da acessibilidade da assistência à saúde prestada às mulheres e se suas necessidades estão sendo atendidas. Dessa forma, o estudo objetiva identificar a posição do Município de Arapiraca-AL quanto ao indicador “Razão de Mortalidade Materna” no âmbito da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas, e elaborar o perfil dos óbitos da mortalidade materna do município. Realizou-se um estudo transversal, descritivo e censitário sobre todos os óbitos ocorridos no município de Arapiraca - AL no período de 2010 a 2023, mediante abordagem quantitativa da mortalidade materna por meio de coleta de dados secundários. Foram registrados 52 óbitos maternos, dos quais 69,2% foram óbitos maternos diretos. Nos dois últimos anos do período houve decréscimo do número de óbitos maternos, deixando transparecer o resgate do controle do processo por parte dos órgãos municipais de saúde, dando margem à proposição de objetivo estratégico de meta de zero mortes maternas da Agenda 2030. Assim,</span> <span style="font-weight: 400;">o indicador Razão de Mortalidade Materna apresentou declínio importante ao final do período estudado. Ainda, o perfil dos óbitos maternos do município mostrou-se marcadamente como constituído de óbitos obstétricos diretos, motivados principalmente por hipertensão, infecção e hemorragia, as quais são causas evitáveis.</span></p> Vilma Caetano de França Mauricio de Souza Leão Licínio Esmeraldo da Silva Copyright (c) 2025 Estação Científica https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2025-07-15 2025-07-15 19 Ed. 33 1 19 Infecções Sexualmente Transmissíveis em mulheres da região nordeste: um desafio para a saúde pública https://estacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/estacaocientifica/article/view/3732 <p style="font-weight: 400;">As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST's), são causadas por bactérias, vírus e outros microrganismos, sendo transmitidas, principalmente, por relações sexuais desprotegidas e de mãe para filho. Estas doenças representam um grave problema de saúde pública, com mais de 1 milhão de novos casos diários em todo o mundo. O aumento da incidência entre mulheres tem sido notável, impulsionado por fatores sociais, culturais e de gênero, que as colocam em uma posição vulnerável. Assim, este estudo objetivou investigar o perfil sociodemográfico dos casos diagnosticados de AIDS (HIV), hepatites virais e sífilis adquirida em mulheres residentes no Nordeste brasileiro durante o ano de 2023. Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, retrospectivo, com abordagem quanti-qualitativa, baseado na análise de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação. No atual contexto, o perfil epidemiológico das IST's em mulheres tem apresentado mudanças significativas, com um aumento expressivo no número de casos. Entre os estados da região, Bahia, Pernambuco e Ceará se destacaram com os maiores índices de casos, atingindo principalmente o público feminino com ensino fundamental incompleto e ensino médio completo, de faixa etária de 20 a 59 anos e da etnia parda. Além disso, a pesquisa investiga como as questões de gênero influenciam no acesso e na qualidade do atendimento à saúde das mulheres com IST's, bem como as vulnerabilidades a que estão expostas. Dessa forma, os dados apresentados evidenciam a necessidade urgente de políticas públicas específicas para as mulheres, com foco especial naquelas com baixa escolaridade, em idade reprodutiva e sexualmente ativas.</p> Gustavo da Penha de Paula Patricio Ferreira Felício Ana Lívia Ângelo Sales Francisco Iuri da Silva Martins Luanne Eugênia Nunes Copyright (c) 2025 Estação Científica https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2025-07-15 2025-07-15 19 Ed. 33 20 40 A ausência na presença: o adoecimento mental de trabalhadoras mães em home office https://estacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/estacaocientifica/article/view/3733 <p>O presente artigo tem por escopo analisar a adoção em larga escala do <em>home office</em> na atualidade e os respectivos desafios para as trabalhadoras mães, que passaram a enfrentar a sobreposição de responsabilidades profissionais e domésticas no mesmo espaço físico. O conceito de "ausência na presença", explorado neste estudo, reflete o estado subjetivo dessas mães, que, embora estejam fisicamente presentes no lar, sentem-se emocionalmente fragmentadas diante da incapacidade de atender plenamente às demandas simultâneas da família e do trabalho. Nesse cenário, com o agravamento da jornada continuada, a sensação de insuficiência em ambos os âmbitos – profissional e pessoal – corrobora para o esgotamento mental dessas trabalhadoras. O objetivo da pesquisa é compreender os impactos dessa modalidade na saúde mental de trabalhadoras mães e propor alternativas que promovam ambientes laborais mais inclusivos e humanos. A pesquisa apresenta uma análise multidimensional baseada em uma abordagem qualitativa e uma vertente jurídico-sociológica, fundamentada em referências teóricas sólidas e dados empíricos.</p> Maria Cecília Máximo Teodoro Cristina Martins Luziano Lorena Carvalho Rezende Copyright (c) 2025 Estação Científica https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2025-07-15 2025-07-15 19 Ed. 33 41 60 Discurso coletivo de enfermeiros sobre o cuidado com a gestante de alto risco na atenção primária https://estacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/estacaocientifica/article/view/3583 <p>Objetivo: analisar o discurso coletivo do enfermeiro da atenção primária em saúde quanto aos cuidados à gestante de alto risco. Método: Pesquisa qualitativa, desenvolvida com enfermeiros da Estratégia Saúde da Família (ESF) no interior do estado da Paraíba. O período de coleta ocorreu entre maio e outubro de 2022 por meio de entrevistas semiestruturadas. A organização e análise dos dados deu-se por meio do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC), cuja fundamentação teórica baseia-se na representação social e pressupostos sociológicos. Resultados: Os DSC foram organizados a partir das falas que originaram as ideias centrais, sobre o sentimento do profissional que assiste à gestante de alto risco na atenção primária, contribuições do enfermeiro da atenção primária nos cuidados à gestante de alto risco e fatores que são capazes de influenciar na melhoria da qualidade da assistência à gestante de alto risco na atenção primária. Conclusão: Os enfermeiros conforme os sentimentos e percepções apontadas nas ideias centrais se veem como protagonistas do cuidado, e identificam que o trabalho em equipe contribui para a assistência integral, com o cuidado compartilhado, embora haja dificuldades na comunicação em relação ao trabalho em equipe.</p> Onadja Benicio Rodrigues Cayla Carolieva Fernandes Ferreira Ana Maria Martins Pereira Bárbara Ebilizarda Coutinho Borges Rafaela Carolini de Oliveira Távora Copyright (c) 2025 Estação Científica https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2025-07-21 2025-07-21 19 Ed. 33 206 221 O papel da atenção básica na promoção da saúde sexual e reprodutiva de mulheres em vulnerabilidade https://estacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/estacaocientifica/article/view/3691 <p>A saúde sexual e reprodutiva é um direito fundamental, mas mulheres em situação de vulnerabilidade ainda enfrentam barreiras significativas no acesso a serviços de Atenção Primária à Saúde. Este estudo tem como objetivo analisar o papel da atenção básica na promoção da saúde sexual e reprodutiva dessas mulheres, identificando desafios e oportunidades. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada em bases de dados nacionais e internacionais, incluindo Biblioteca Virtual em Saúde, Scientific Electronic Library Online e PubMed. Foram selecionados artigos publicados entre 2018 e 2024, considerando descritores relacionados à saúde sexual, saúde reprodutiva e vulnerabilidade social. Os resultados demonstraram que o acesso aos serviços de planejamento reprodutivo, exames preventivos e métodos contraceptivos ainda é limitado para mulheres em situação de vulnerabilidade, principalmente devido a fatores como desigualdade socioeconômica, falta de informação e dificuldades estruturais da Atenção Primária. Estratégias como a ampliação da educação em saúde, a capacitação dos profissionais e a implementação de políticas públicas mais inclusivas são apontadas como alternativas para melhorar a assistência. Conclui-se que, para garantir a equidade e efetividade dos serviços, é necessário fortalecer a Atenção Primária como um espaço de acolhimento, orientação e promoção dos direitos reprodutivos, reduzindo desigualdades e garantindo o bem-estar das mulheres.</p> Sabrina Rebeca Marinho Medeiros Liliane Cristina Martins Fernandes Débora Alexandrina Farias Pinto Ruth da Silva Grangeiro Bárbara Larissa Lima Leal Copyright (c) 2025 Estação Científica https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2025-07-21 2025-07-21 19 Ed. 33 137 150 Climatério e menopausa: desafios educativos, promoção da qualidade de vida e acesso a cuidados especializados https://estacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/estacaocientifica/article/view/3697 <p>O objetivo deste estudo foi analisar este artigo tem como objetivo analisar, através da literatura científica, os desafios educativos relacionados ao climatério e à menopausa, bem como estratégias para a promoção da qualidade de vida e a ampliação do acesso a cuidados especializados. A pesquisa trata-se de uma revisão integrativa da literatura, que adotou uma abordagem qualitativa e caráter descritivo. Foram selecionados estudos recentes a partir da busca eletrônica efetuada na <em>Scientific Electronic Library Online</em> (SCIELO) e nas bases de dados <em>Medical Literature Analysis and Retrievel System Online</em> (MEDLINE), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Banco de Dados da Enfermagem (BDENF), com foco em artigos publicados nos últimos cinco anos. A pesquisa seguiu as diretrizes do <em>Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta Analyses</em> (PRISMA) para garantir rigor metodológico, incluindo artigos relevantes sobre a educação em saúde e estratégias terapêuticas. A maioria dos artigos analisados (60%) foi publicada em 2022, com 40% das publicações em 2024. Os temas abordados incluem os impactos dos sintomas do climatério na qualidade de vida, estratégias terapêuticas e a necessidade de capacitação profissional. A pesquisa revelou que a maior parte dos estudos é de origem brasileira, destacando o interesse crescente sobre o tema no contexto da saúde pública brasileira. Conclui-se que a transição para o climatério e a menopausa exige abordagens educativas e assistenciais que promovam um envelhecimento saudável e com qualidade de vida.</p> Kaline Oliveira de Sousa Maria Fernanda Bandeira da Silva Marileusa Cecilia Carvalho Rodrigo Silva Pinto Daniel Laiber Bonadiman Copyright (c) 2025 Estação Científica https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2025-07-15 2025-07-15 19 Ed. 33 76 94 Atuação da equipe multiprofissional no manejo de úlceras cutâneas crônicas em mulheres: desafios e estratégias clínicas https://estacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/estacaocientifica/article/view/3685 <p>O objetivo deste estudo foi analisar, com base na literatura científica, a atuação da equipe multiprofissional no manejo de úlceras cutâneas crônicas em mulheres, ressaltando os desafios e as estratégias clínicas. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, com abordagem qualitativa e caráter descritivo. A estratégia PICO foi adotada para selecionar artigos entre 2020 e 2024, na <em>Scientific Electronic Library Online</em> (Scielo) e nas bases de dados <em>Medical Literature Analysis and Retrievel System Online</em> (MEDLINE), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Banco de Dados da Enfermagem (BDENF). Foram incluídos estudos que abordavam o manejo multiprofissional com foco clínico e social. Após a triagem de 98 artigos, 10 foram selecionados para análise detalhada. Os resultados mostraram que 60% dos artigos foram publicados em 2024 e 30% em 2023, refletindo a crescente importância do tema. Todos os estudos eram brasileiros. Quanto aos tratamentos, 70% abordaram terapias inovadoras, como curativos inteligentes e oxigenoterapia hiperbárica, enquanto 30% destacaram a atuação multiprofissional, especialmente na Atenção Primária à Saúde (APS). O Brasil se destacou no desenvolvimento de novas abordagens, incluindo recursos naturais como própolis e pele de tilápia. A abordagem multiprofissional é essencial para um manejo eficaz, envolvendo diagnóstico, controle de infecções, melhora da circulação e suporte nutricional. O apoio psicossocial também é crucial. Apesar dos avanços, desafios como falta de recursos e sobrecarga profissional comprometem a assistência. O estudo reforça a necessidade de estratégias integradas para otimizar o tratamento e melhorar a qualidade de vida das pacientes.</p> Kaline Oliveira de Sousa Rodrigo Daniel Zanoni Maria Fernanda Bandeira da Silva Maria Hellen dos Santos Martha Eliana Waltermann Copyright (c) 2025 Estação Científica https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2025-07-15 2025-07-15 19 Ed. 33 187 205 Tecnologias e inovação nos cuidados para a saúde feminina: debates, reflexões e estratégias interdisciplinares https://estacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/estacaocientifica/article/view/3695 <p>O presente estudo teve como objetivo analisar o papel das tecnologias e inovações nos cuidados para a saúde feminina, considerando suas contribuições, desafios e impactos na promoção da saúde da mulher. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada a partir da análise de nove artigos científicos selecionados em bases de dados relevantes. O processo metodológico incluiu a definição de critérios rigorosos de inclusão e exclusão, além da utilização de descritores específicos relacionados à saúde da mulher e à inovação tecnológica. Os resultados evidenciaram uma diversidade de tecnologias aplicadas, desde ferramentas educativas, como vídeos e cartilhas, até práticas assistenciais e modelos de gestão do cuidado. Constatou-se que essas inovações promovem o empoderamento feminino, o fortalecimento da autonomia nas decisões de saúde, a melhoria do acesso aos serviços e a humanização do cuidado. No entanto, desafios persistem, como a desigualdade no acesso às tecnologias, a resistência institucional, a falta de capacitação profissional e barreiras estruturais em contextos vulneráveis. A discussão revelou a necessidade de políticas públicas inclusivas e de investimentos em formação continuada para profissionais de saúde, visando à implementação eficaz dessas inovações. Conclui-se que, embora as tecnologias representem uma ferramenta poderosa para a transformação dos cuidados em saúde da mulher, sua efetividade depende da integração com práticas humanizadas e do compromisso com a equidade e a inclusão social.</p> Irã Xavier da Silva Caroline Schirmer Danyele Rodrigues de Lira Tatiana Carneiro de Resende Ingryd Karollyne Vilar Ferreira Macedo Copyright (c) 2025 Estação Científica https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2025-07-15 2025-07-15 19 Ed. 33 107 112 A Maternidade e a deficiência: Análise da produção científica brasileira entre 2010 e 2020 https://estacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/estacaocientifica/article/view/3203 <p>Este artigo teve como principal objetivo o mapeamento da produção científica brasileira sobre a maternidade e maternagem de mulheres consideradas deficientes. Pretendeu-se compreender quais imperativos circulam na relação com a maternagem quando concentra na incapacidade destas mulheres não serem cuidadoras ideais ou mesmo impossibilitadas do cuidado do outros, mas necessitando de cuidados. Em relação aos objetivos específicos este artigo pretendeu: a. Compreender a partir da análise da produção científica a deficiência como aspecto da diversidade; b. Qual área do conhecimento de maior concentração de produção; c. Quais órgãos fomentam tais pesquisas. A metodologia utilizada para esta pesquisa foi revisão e análise bibliográfica de artigos em banco de dados acadêmicos como SciELO com a introdução de palavras-chave específicas. Após análise de artigos que se ocupavam desta temática, conclui-se, dentre outros aspectos, boa parte da produção concentra-se na área da saúde, são produzidos via fomento em universidades públicas, boa parte da produção está concentrada na área da saúde, e, ainda, que o modelo biomédico da deficiência se destaca não apenas no senso comum, como também apresentou ser predominante nas produções acadêmicas sobre o tema.</p> Juliana Cavilha Mendes Losso Maria Constância Wolff Priscilla Vernalha Coli Copyright (c) 2025 Estação Científica https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2025-07-21 2025-07-21 19 Ed. 33 222 236 Saúde mental e bem-estar feminino: desafios e estratégias https://estacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/estacaocientifica/article/view/3692 <p>O presente estudo teve como objetivo analisar os principais desafios e estratégias para a promoção da saúde mental e do bem-estar feminino no contexto da saúde coletiva. Para isso, foi realizada uma revisão integrativa da literatura, permitindo a síntese de estudos publicados entre 2013 e 2024, que abordaram aspectos relacionados à saúde mental de mulheres em diferentes fases da vida. A busca foi conduzida em bases de dados eletrônicas como PubMed, SciELO, LILACS e Google Scholar, utilizando descritores específicos e critérios rigorosos de inclusão e exclusão. Os resultados revelaram que fatores como desigualdade de gênero, violência física e psicológica, vulnerabilidade social e falta de acesso a serviços de saúde mental adequados estão entre os principais desafios enfrentados pelas mulheres. Além disso, evidenciou-se que o suporte social, políticas públicas inclusivas e o fortalecimento da atenção primária em saúde são estratégias fundamentais para promover o bem-estar mental feminino. Os estudos destacaram a importância de considerar o impacto de determinantes sociais e culturais na saúde mental das mulheres, assim como a necessidade de ações intersetoriais que integrem saúde, educação e assistência social. Conclui-se que a promoção da saúde mental feminina exige uma abordagem ampla e sensível às questões de gênero, com foco em políticas públicas efetivas e na redução das desigualdades sociais que afetam o bem-estar psicológico das mulheres.</p> Émille Caroline de Souza Mindelo Ismênia Camilo Pereira Auriane de Sousa Alencar Mariana Barbosa Fonseca Gonçalves Jonathan Cordeiro Morais Copyright (c) 2025 Estação Científica https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2025-07-21 2025-07-21 19 Ed. 33 123 136 Ensino e Pesquisa em saúde da mulher: práticas docentes para o cuidado feminino https://estacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/estacaocientifica/article/view/3690 <p>O presente estudo teve como objetivo analisar as práticas docentes no ensino da saúde da mulher, buscando compreender sua contribuição para a formação de profissionais capacitados para o cuidado integral feminino. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada por meio da busca de artigos publicados entre 2020 e 2024 nas bases de dados LILACS, SciELO e Google Acadêmico. Foram incluídos estudos que abordam práticas pedagógicas no ensino da saúde da mulher, com diferentes metodologias qualitativas e quantitativas. Os resultados evidenciaram que, embora haja avanços na adoção de metodologias ativas e na integração ensino-serviço, persistem desafios relacionados à formação crítica dos profissionais, à insuficiência de abordagens interdisciplinares e à necessidade de maior sensibilidade para questões de gênero e diversidade. Destaca-se a relevância das práticas pedagógicas que valorizam o protagonismo discente, o uso de metodologias inovadoras e a formação docente continuada. Conclui-se que o aprimoramento das práticas docentes é fundamental para o desenvolvimento de competências voltadas ao cuidado humanizado e integral da saúde da mulher, sendo necessário o investimento em políticas institucionais que promovam a inovação pedagógica e a qualificação dos profissionais da saúde.</p> Maria Cristina de Moura Ferreira Émille Caroline de Souza Mindelo Annelissa Andrade Virginio de Oliveira Ana Honorato Kelly Cristina Encide de Vasconcelos Donadai Copyright (c) 2025 Estação Científica https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2025-07-21 2025-07-21 19 Ed. 33 151 164 Desigualdades sociais e saúde da mulher: garantia de acesso e cuidado https://estacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/estacaocientifica/article/view/3688 <p>Este ensaio teórico teve como objetivo analisar o impacto das desigualdades sociais na saúde da mulher, com ênfase nos desafios relacionados ao acesso e à qualidade do cuidado em diferentes contextos sociais. O estudo foi desenvolvido a partir de uma revisão narrativa da literatura, utilizando artigos científicos publicados nos últimos cinco anos em bases de dados como SciELO, LILACS e Google Acadêmico. A análise dos estudos permitiu a identificação de três categorias temáticas: determinantes sociais da saúde e desigualdades de gênero; barreiras institucionais e acesso aos serviços de saúde; e vulnerabilidades específicas e interseccionalidade na saúde da mulher. Os resultados evidenciam que fatores como raça, classe social, território e identidade de gênero influenciam significativamente a forma como as mulheres acessam e recebem cuidados de saúde. Além disso, práticas discriminatórias, falta de infraestrutura e políticas públicas insuficientes contribuem para a perpetuação das iniquidades em saúde. Conclui-se que a superação dessas desigualdades requer políticas públicas intersetoriais, sensíveis à diversidade de gênero e raça, e o fortalecimento de ações que promovam o acesso universal e o cuidado integral, visando a equidade em saúde para todas as mulheres.</p> Shayene Thamalla Socorro Alana Ramalho Rocha Jéssica Gonçalves de Souza Sampaio Matheus Barros Carvalho Sthélio Freitas Macedo Copyright (c) 2025 Estação Científica https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2025-07-15 2025-07-15 19 Ed. 33 175 186 Transtornos mentais no ciclo gravídico puerperal: uma revisão de literatura https://estacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/estacaocientifica/article/view/3696 <p>A saúde mental materna no ciclo gravídico-puerperal tem sido amplamente discutida devido aos impactos emocionais que esse período acarreta na vida da mulher e no desenvolvimento infantil. O presente estudo teve como objetivo analisar os transtornos mentais mais prevalentes durante o ciclo gravídico-puerperal e avaliar a assistência profissional voltada à sua prevenção e manejo. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, baseada na busca sistemática de artigos publicados entre 2019 e 2024. A busca sistemática foi realizada na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Electronic Library Online (SciELO), Google Acadêmico e na base de dados PubMed. Foram selecionados estudos que abordassem depressão pós-parto, ansiedade, psicose puerperal e assistência profissional à saúde mental da mulher nesse período. Os resultados evidenciaram que a depressão pós-parto é o transtorno mais prevalente, seguido pela ansiedade e, em menor escala, pela psicose puerperal. Fatores de risco como falta de suporte social, histórico prévio de transtornos psiquiátricos e condições socioeconômicas desfavoráveis aumentam a vulnerabilidade materna. O pré-natal psicológico e a assistência multiprofissional foram identificados como estratégias fundamentais para reduzir os impactos desses transtornos. Conclui-se que a saúde mental materna ainda é subdiagnosticada e subtratada, necessitando de maior atenção dos serviços de saúde e investimento em políticas públicas para garantir um acompanhamento adequado à gestante e à puérpera.</p> Maria Cristina de Moura Ferreira Silvia Ximenes Oliveira Lisiane Silva Madeiro Renata Corrêa Bezerra de Araújo Ismênia Camilo Pereira Copyright (c) 2025 Estação Científica https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2025-07-15 2025-07-15 19 Ed. 33 95 106