https://estacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/estacaocientifica/issue/feed Estação Científica 2025-07-21T13:52:37-03:00 Equipe Editorial estacao.cientifica@estacio.br Open Journal Systems <p>A Estação Científica (<strong>ISSN 1809-046X</strong>) é uma publicação semestral do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora, que demarca o compromisso da instituição com o desenvolvimento científico, tecnológico e cultural da sociedade e com a democratização do conhecimento.</p> <p> </p> https://estacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/estacaocientifica/article/view/3731 Infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV) em mulheres: perspectivas epidemiológicas e estratégias de prevenção 2025-03-19T21:10:36-03:00 Milena Siqueira Pereira milenasiqueira@id.uff.br Camila Freze Baez camila.baez@estacio.br Rafael Brandão Varella rvarella@id.uff.br <p>O Papilomavírus humano (HPV) é o principal agente etiológico do câncer cervical, responsável por aproximadamente 99% dos casos dessa neoplasia. O vírus, altamente prevalente entre mulheres sexualmente ativas, apresenta genótipos de alto e baixo risco, e pode causar desde infecções subclínicas com resolução espontânea até lesões precursoras do câncer. A vacinação contra o HPV e o rastreamento periódico são estratégias fundamentais para a prevenção da doença. Avanços recentes, como a incorporação de testes moleculares de alta sensibilidade e a adoção da dose única da vacina, têm demonstrado grande potencial na redução da incidência e mortalidade do câncer cervical. No entanto, barreiras como hesitação vacinal, desinformação e desigualdades no acesso aos serviços de saúde ainda representam desafios à implementação dessas estratégias. Mulheres vivendo com o vírus da imunodeficiência humana (HIV) são particularmente vulneráveis, apresentando maior prevalência e persistência da infecção, o que reforça a necessidade de programas específicos para esse grupo. Este artigo revisa os avanços na epidemiologia e prevenção do Papilomavírus humano no contexto feminino, destacando a importância da ampliação da cobertura vacinal, da adesão aos programas de rastreamento e da implementação de políticas públicas eficazes para mitigar o impacto dessa infecção na saúde global.</p> 2025-07-15T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Estação Científica https://estacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/estacaocientifica/article/view/3694 Saúde Integral da Mulher Negra: peculiaridades e atenção através de um ensaio teórico 2025-02-20T18:17:22-03:00 Juliana da Silva Santos julianass05@gmail.com Rose Alves de Oliveira rose.oliveira@uvvnet.com.br Patrícia Maria Barbosa Cintra Cerqueira patriciacintrapsicologa@gmail.com Milene Izabel Pezarini Jiacon milenejiacon@gmail.com Sabrina Rebeca Marinho Medeiros sabrinarebecaa@gmail.com <p>O presente estudo, por meio de um ensaio teórico, analisa os desafios enfrentados pela mulher negra no Brasil no que se refere ao acesso e à qualidade da assistência em saúde. O objetivo é compreender como o racismo estrutural e institucional influencia a saúde dessa população, identificando barreiras e propondo estratégias para garantir equidade no atendimento. A pesquisa adotou uma abordagem qualitativa e exploratória, fundamentada na revisão crítica de artigos científicos, documentos normativos e relatórios institucionais. Os resultados indicam que as mulheres negras sofrem com maiores taxas de morbimortalidade materna, violência obstétrica e menor acesso a exames preventivos. O racismo institucional se manifesta na falta de capacitação dos profissionais de saúde, na invisibilização da população negra nos registros de dados e na negligência no atendimento. A precariedade socioeconômica, a ausência de políticas efetivas e a falta de uma abordagem interseccional agravam essa realidade. Conclui-se que, embora a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra represente um avanço, ainda enfrenta desafios na implementação. São necessárias ações afirmativas, ampliação da educação continuada para profissionais de saúde e fortalecimento da equidade racial nos serviços de saúde, garantindo assim o direito à saúde integral para as mulheres negras.</p> 2025-07-15T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Estação Científica https://estacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/estacaocientifica/article/view/3689 Determinantes Sociais da Saúde e a prevalência de doenças crônicas em mulheres no Brasil 2025-02-20T17:35:27-03:00 Esther Pereira da Silva estherp.silva@yahoo.com.br Guilherme de Andrade Ruela guilherme.ruela@ufjf.br Fernanda de Freitas Ferreira nandabhte@yahoo.com.br Jéssica Leny Gomes Ferreira jessicalenyf@gmail.com Maria Aparecida Barbosa Alves aparecida94barbosa@gmail.com <p>O presente estudo analisa a relação entre os determinantes sociais da saúde e a prevalência de doenças crônicas não transmissíveis em mulheres no Brasil, destacando os impactos das desigualdades socioeconômicas, raciais e ambientais na saúde feminina. Trata-se de um ensaio teórico fundamentado em revisão narrativa da literatura, com seleção de estudos acadêmicos publicados em bases de dados reconhecidas. A análise foi estruturada a partir de categorias temáticas relacionadas aos fatores sociais e ambientais que influenciam o desenvolvimento dessas doenças. Os resultados indicam que mulheres em situação de vulnerabilidade socioeconômica apresentam maior predisposição a doenças como hipertensão arterial, obesidade e diabetes, em função da precariedade no acesso a serviços de saúde, alimentação inadequada e sobrecarga de trabalho. A desigualdade racial também impacta a prevalência dessas doenças, sendo que mulheres negras e quilombolas enfrentam dificuldades adicionais devido ao racismo estrutural e à baixa escolaridade. Além disso, fatores ambientais, como exposição a poluentes e saneamento básico inadequado, aumentam o risco de doenças cardiovasculares e respiratórias. A saúde mental foi identificada como fator relevante, uma vez que transtornos como depressão e ansiedade potencializam o desenvolvimento de doenças crônicas. Conclui-se que políticas públicas voltadas à equidade na saúde são essenciais para reduzir essas disparidades, incluindo estratégias de promoção da saúde, assistência integral e ações afirmativas que garantam maior acesso a serviços de qualidade</p> 2025-07-15T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Estação Científica https://estacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/estacaocientifica/article/view/3688 Desigualdades sociais e saúde da mulher: garantia de acesso e cuidado 2025-02-20T17:25:19-03:00 Shayene Thamalla shaytamalla35@gmail.com Socorro Alana Ramalho Rocha alanarr@gmail.com Jéssica Gonçalves de Souza Sampaio enfa.jessica01@gmail.com Matheus Barros Carvalho matheussbarross46@gmail.com Sthélio Freitas Macedo stheliofreitas@yahoo.com.br <p>Este ensaio teórico teve como objetivo analisar o impacto das desigualdades sociais na saúde da mulher, com ênfase nos desafios relacionados ao acesso e à qualidade do cuidado em diferentes contextos sociais. O estudo foi desenvolvido a partir de uma revisão narrativa da literatura, utilizando artigos científicos publicados nos últimos cinco anos em bases de dados como SciELO, LILACS e Google Acadêmico. A análise dos estudos permitiu a identificação de três categorias temáticas: determinantes sociais da saúde e desigualdades de gênero; barreiras institucionais e acesso aos serviços de saúde; e vulnerabilidades específicas e interseccionalidade na saúde da mulher. Os resultados evidenciam que fatores como raça, classe social, território e identidade de gênero influenciam significativamente a forma como as mulheres acessam e recebem cuidados de saúde. Além disso, práticas discriminatórias, falta de infraestrutura e políticas públicas insuficientes contribuem para a perpetuação das iniquidades em saúde. Conclui-se que a superação dessas desigualdades requer políticas públicas intersetoriais, sensíveis à diversidade de gênero e raça, e o fortalecimento de ações que promovam o acesso universal e o cuidado integral, visando a equidade em saúde para todas as mulheres.</p> 2025-07-15T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Estação Científica https://estacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/estacaocientifica/article/view/3696 Transtornos mentais no ciclo gravídico puerperal: uma revisão de literatura 2025-04-10T09:16:50-03:00 Maria Cristina de Moura Ferreira mcmferreira@yahoo.com.br Silvia Ximenes Oliveira silviaximeneso@gmail.com Lisiane Silva Madeiro lisiane.madeiro@gmail.com Renata Corrêa Bezerra de Araújo renatacbaraujo@gmail.com Ismênia Camilo Pereira ismeniacamilo@hotmail.com <p>A saúde mental materna no ciclo gravídico-puerperal tem sido amplamente discutida devido aos impactos emocionais que esse período acarreta na vida da mulher e no desenvolvimento infantil. O presente estudo teve como objetivo analisar os transtornos mentais mais prevalentes durante o ciclo gravídico-puerperal e avaliar a assistência profissional voltada à sua prevenção e manejo. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, baseada na busca sistemática de artigos publicados entre 2019 e 2024. A busca sistemática foi realizada na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Electronic Library Online (SciELO), Google Acadêmico e na base de dados PubMed. Foram selecionados estudos que abordassem depressão pós-parto, ansiedade, psicose puerperal e assistência profissional à saúde mental da mulher nesse período. Os resultados evidenciaram que a depressão pós-parto é o transtorno mais prevalente, seguido pela ansiedade e, em menor escala, pela psicose puerperal. Fatores de risco como falta de suporte social, histórico prévio de transtornos psiquiátricos e condições socioeconômicas desfavoráveis aumentam a vulnerabilidade materna. O pré-natal psicológico e a assistência multiprofissional foram identificados como estratégias fundamentais para reduzir os impactos desses transtornos. Conclui-se que a saúde mental materna ainda é subdiagnosticada e subtratada, necessitando de maior atenção dos serviços de saúde e investimento em políticas públicas para garantir um acompanhamento adequado à gestante e à puérpera.</p> 2025-07-15T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Estação Científica https://estacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/estacaocientifica/article/view/3685 Atuação da equipe multiprofissional no manejo de úlceras cutâneas crônicas em mulheres: desafios e estratégias clínicas 2025-04-21T20:11:11-03:00 Kaline Oliveira de Sousa kaline.academico@gmail.com Rodrigo Daniel Zanoni drzanoni@gmail.com Maria Fernanda Bandeira da Silva enfnanda1406@gmail.com Maria Hellen dos Santos hellen_santos09@hotmail.com Martha Eliana Waltermann waltermann.martha@rede.ulbra.br <p>O objetivo deste estudo foi analisar, com base na literatura científica, a atuação da equipe multiprofissional no manejo de úlceras cutâneas crônicas em mulheres, ressaltando os desafios e as estratégias clínicas. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, com abordagem qualitativa e caráter descritivo. A estratégia PICO foi adotada para selecionar artigos entre 2020 e 2024, na <em>Scientific Electronic Library Online</em> (Scielo) e nas bases de dados <em>Medical Literature Analysis and Retrievel System Online</em> (MEDLINE), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Banco de Dados da Enfermagem (BDENF). Foram incluídos estudos que abordavam o manejo multiprofissional com foco clínico e social. Após a triagem de 98 artigos, 10 foram selecionados para análise detalhada. Os resultados mostraram que 60% dos artigos foram publicados em 2024 e 30% em 2023, refletindo a crescente importância do tema. Todos os estudos eram brasileiros. Quanto aos tratamentos, 70% abordaram terapias inovadoras, como curativos inteligentes e oxigenoterapia hiperbárica, enquanto 30% destacaram a atuação multiprofissional, especialmente na Atenção Primária à Saúde (APS). O Brasil se destacou no desenvolvimento de novas abordagens, incluindo recursos naturais como própolis e pele de tilápia. A abordagem multiprofissional é essencial para um manejo eficaz, envolvendo diagnóstico, controle de infecções, melhora da circulação e suporte nutricional. O apoio psicossocial também é crucial. Apesar dos avanços, desafios como falta de recursos e sobrecarga profissional comprometem a assistência. O estudo reforça a necessidade de estratégias integradas para otimizar o tratamento e melhorar a qualidade de vida das pacientes.</p> 2025-07-15T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Estação Científica https://estacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/estacaocientifica/article/view/3203 A Maternidade e a deficiência: Análise da produção científica brasileira entre 2010 e 2020 2024-07-03T21:19:25-03:00 Juliana Cavilha Mendes Losso julianacavilha@gmail.com Maria Constância Wolff m.constanciaw@gmail.com Priscilla Vernalha Coli priscilacoli@gmail.com <p>Este artigo teve como principal objetivo o mapeamento da produção científica brasileira sobre a maternidade e maternagem de mulheres consideradas deficientes. Pretendeu-se compreender quais imperativos circulam na relação com a maternagem quando concentra na incapacidade destas mulheres não serem cuidadoras ideais ou mesmo impossibilitadas do cuidado do outros, mas necessitando de cuidados. Em relação aos objetivos específicos este artigo pretendeu: a. Compreender a partir da análise da produção científica a deficiência como aspecto da diversidade; b. Qual área do conhecimento de maior concentração de produção; c. Quais órgãos fomentam tais pesquisas. A metodologia utilizada para esta pesquisa foi revisão e análise bibliográfica de artigos em banco de dados acadêmicos como SciELO com a introdução de palavras-chave específicas. Após análise de artigos que se ocupavam desta temática, conclui-se, dentre outros aspectos, boa parte da produção concentra-se na área da saúde, são produzidos via fomento em universidades públicas, boa parte da produção está concentrada na área da saúde, e, ainda, que o modelo biomédico da deficiência se destaca não apenas no senso comum, como também apresentou ser predominante nas produções acadêmicas sobre o tema.</p> 2025-07-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Estação Científica https://estacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/estacaocientifica/article/view/3691 O papel da atenção básica na promoção da saúde sexual e reprodutiva de mulheres em vulnerabilidade 2025-02-20T17:55:09-03:00 Sabrina Rebeca Marinho Medeiros sabrinarebecaa@gmail.com Liliane Cristina Martins Fernandes lilianemartinsfernandes2016@gmail.com Débora Alexandrina Farias Pinto enfadeborafarias@gmail.com Ruth da Silva Grangeiro ruthgrangeiro@outlook.com Bárbara Larissa Lima Leal barbaraleal.enf@gmail.com <p>A saúde sexual e reprodutiva é um direito fundamental, mas mulheres em situação de vulnerabilidade ainda enfrentam barreiras significativas no acesso a serviços de Atenção Primária à Saúde. Este estudo tem como objetivo analisar o papel da atenção básica na promoção da saúde sexual e reprodutiva dessas mulheres, identificando desafios e oportunidades. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada em bases de dados nacionais e internacionais, incluindo Biblioteca Virtual em Saúde, Scientific Electronic Library Online e PubMed. Foram selecionados artigos publicados entre 2018 e 2024, considerando descritores relacionados à saúde sexual, saúde reprodutiva e vulnerabilidade social. Os resultados demonstraram que o acesso aos serviços de planejamento reprodutivo, exames preventivos e métodos contraceptivos ainda é limitado para mulheres em situação de vulnerabilidade, principalmente devido a fatores como desigualdade socioeconômica, falta de informação e dificuldades estruturais da Atenção Primária. Estratégias como a ampliação da educação em saúde, a capacitação dos profissionais e a implementação de políticas públicas mais inclusivas são apontadas como alternativas para melhorar a assistência. Conclui-se que, para garantir a equidade e efetividade dos serviços, é necessário fortalecer a Atenção Primária como um espaço de acolhimento, orientação e promoção dos direitos reprodutivos, reduzindo desigualdades e garantindo o bem-estar das mulheres.</p> 2025-07-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Estação Científica https://estacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/estacaocientifica/article/view/3697 Climatério e menopausa: desafios educativos, promoção da qualidade de vida e acesso a cuidados especializados 2025-06-25T20:08:45-03:00 Kaline Oliveira de Sousa kaline.academico@gmail.com Maria Fernanda Bandeira da Silva enfnanda1406@gmail.com Marileusa Cecilia Carvalho marileusa@uniarp.edu.br Rodrigo Silva Pinto rodrigosilvaservicosmedicos@gmail.com Daniel Laiber Bonadiman drogakminas@yahoo.com.br <p>O objetivo deste estudo foi analisar este artigo tem como objetivo analisar, através da literatura científica, os desafios educativos relacionados ao climatério e à menopausa, bem como estratégias para a promoção da qualidade de vida e a ampliação do acesso a cuidados especializados. A pesquisa trata-se de uma revisão integrativa da literatura, que adotou uma abordagem qualitativa e caráter descritivo. Foram selecionados estudos recentes a partir da busca eletrônica efetuada na <em>Scientific Electronic Library Online</em> (SCIELO) e nas bases de dados <em>Medical Literature Analysis and Retrievel System Online</em> (MEDLINE), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Banco de Dados da Enfermagem (BDENF), com foco em artigos publicados nos últimos cinco anos. A pesquisa seguiu as diretrizes do <em>Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta Analyses</em> (PRISMA) para garantir rigor metodológico, incluindo artigos relevantes sobre a educação em saúde e estratégias terapêuticas. A maioria dos artigos analisados (60%) foi publicada em 2022, com 40% das publicações em 2024. Os temas abordados incluem os impactos dos sintomas do climatério na qualidade de vida, estratégias terapêuticas e a necessidade de capacitação profissional. A pesquisa revelou que a maior parte dos estudos é de origem brasileira, destacando o interesse crescente sobre o tema no contexto da saúde pública brasileira. Conclui-se que a transição para o climatério e a menopausa exige abordagens educativas e assistenciais que promovam um envelhecimento saudável e com qualidade de vida.</p> 2025-07-15T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Estação Científica https://estacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/estacaocientifica/article/view/3686 Intervenções multiprofissionais da saúde nos efeitos psicossociais em mulheres acometidas por câncer de colo de útero 2025-06-25T16:01:54-03:00 Maria Fernanda Bandeira da Silva enfnanda1406@gmail.com Kaline Oliveira de Sousa kaline.academico@gmail.com Pedro Henrique Carvalho Oliveira de Almeida phenrique22@hotmail.com Jadson Bruno Silva Machado jbrunoms96@gmail.com Aureliana Barboza da Silva Nóbrega aurelianabarbosas@hotmail.com <p>O objetivo deste estudo foi analisar, com base na literatura científica, as principais intervenções multiprofissionais da saúde nos efeitos psicossociais em mulheres acometidas por câncer de colo de útero. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, com abordagem qualitativa e caráter descritivo, que analisou estudos de 2020 a 2024. A busca foi realizada na <em>Scientific Electronic Library Online</em> (Scielo) e nas bases de dados <em>Medical Literature Analysis and Retrievel System Online</em> (MEDLINE), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Banco de Dados da Enfermagem (BDENF). Após a avaliação crítica e categorização dos dados foram selecionados 10 artigos. A pesquisa abordou a eficácia do suporte psicológico, a assistência social e o impacto das práticas integrativas e complementares na adesão ao tratamento e no bem-estar emocional das pacientes. Os resultados indicaram que a integração de intervenções psicossociais melhora a qualidade de vida e a adesão ao tratamento, com destaque para o papel do apoio psicológico na redução da ansiedade e na superação de barreiras socioeconômicas. Conclui-se que a atuação multiprofissional é fundamental para um cuidado integral, humanizado e eficaz.</p> 2025-07-30T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Estação Científica https://estacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/estacaocientifica/article/view/3695 Tecnologias e inovação nos cuidados para a saúde feminina: debates, reflexões e estratégias interdisciplinares 2025-07-09T08:09:24-03:00 Irã Xavier da Silva iraxavier.s@gmail.com Caroline Schirmer Carolineschirmer@yahoo.com.br Danyele Rodrigues de Lira danyelelyra_@hotmail.com Tatiana Carneiro de Resende tatibrazao@hotmail.com Ingryd Karollyne Vilar Ferreira Macedo ingrydurgencia@gmail.com <p>O presente estudo teve como objetivo analisar o papel das tecnologias e inovações nos cuidados para a saúde feminina, considerando suas contribuições, desafios e impactos na promoção da saúde da mulher. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada a partir da análise de nove artigos científicos selecionados em bases de dados relevantes. O processo metodológico incluiu a definição de critérios rigorosos de inclusão e exclusão, além da utilização de descritores específicos relacionados à saúde da mulher e à inovação tecnológica. Os resultados evidenciaram uma diversidade de tecnologias aplicadas, desde ferramentas educativas, como vídeos e cartilhas, até práticas assistenciais e modelos de gestão do cuidado. Constatou-se que essas inovações promovem o empoderamento feminino, o fortalecimento da autonomia nas decisões de saúde, a melhoria do acesso aos serviços e a humanização do cuidado. No entanto, desafios persistem, como a desigualdade no acesso às tecnologias, a resistência institucional, a falta de capacitação profissional e barreiras estruturais em contextos vulneráveis. A discussão revelou a necessidade de políticas públicas inclusivas e de investimentos em formação continuada para profissionais de saúde, visando à implementação eficaz dessas inovações. Conclui-se que, embora as tecnologias representem uma ferramenta poderosa para a transformação dos cuidados em saúde da mulher, sua efetividade depende da integração com práticas humanizadas e do compromisso com a equidade e a inclusão social.</p> 2025-07-15T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Estação Científica https://estacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/estacaocientifica/article/view/3692 Saúde mental e bem-estar feminino: desafios e estratégias 2025-02-20T18:06:06-03:00 Émille Caroline de Souza Mindelo emillemindelo@gmail.com Ismênia Camilo Pereira ismeniacamilo@hotmail.com Auriane de Sousa Alencar aurialencarverde@gmail.com Mariana Barbosa Fonseca Gonçalves Marianabarbfonseca@hotmail.com Jonathan Cordeiro Morais profjonathancm@gmail.com <p>O presente estudo teve como objetivo analisar os principais desafios e estratégias para a promoção da saúde mental e do bem-estar feminino no contexto da saúde coletiva. Para isso, foi realizada uma revisão integrativa da literatura, permitindo a síntese de estudos publicados entre 2013 e 2024, que abordaram aspectos relacionados à saúde mental de mulheres em diferentes fases da vida. A busca foi conduzida em bases de dados eletrônicas como PubMed, SciELO, LILACS e Google Scholar, utilizando descritores específicos e critérios rigorosos de inclusão e exclusão. Os resultados revelaram que fatores como desigualdade de gênero, violência física e psicológica, vulnerabilidade social e falta de acesso a serviços de saúde mental adequados estão entre os principais desafios enfrentados pelas mulheres. Além disso, evidenciou-se que o suporte social, políticas públicas inclusivas e o fortalecimento da atenção primária em saúde são estratégias fundamentais para promover o bem-estar mental feminino. Os estudos destacaram a importância de considerar o impacto de determinantes sociais e culturais na saúde mental das mulheres, assim como a necessidade de ações intersetoriais que integrem saúde, educação e assistência social. Conclui-se que a promoção da saúde mental feminina exige uma abordagem ampla e sensível às questões de gênero, com foco em políticas públicas efetivas e na redução das desigualdades sociais que afetam o bem-estar psicológico das mulheres.</p> 2025-07-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Estação Científica https://estacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/estacaocientifica/article/view/3690 Ensino e Pesquisa em saúde da mulher: práticas docentes para o cuidado feminino 2025-05-12T11:00:49-03:00 Maria Cristina de Moura Ferreira mcmferreira@yahoo.com.br Émille Caroline de Souza Mindelo emillemindelo@gmail.com Annelissa Andrade Virginio de Oliveira annelissa.andrade@gmail.com Ana Honorato honoratogab@hotmail.com Kelly Cristina Encide de Vasconcelos Donadai kelly_encide@yahoo.com.br <p>O presente estudo teve como objetivo analisar as práticas docentes no ensino da saúde da mulher, buscando compreender sua contribuição para a formação de profissionais capacitados para o cuidado integral feminino. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada por meio da busca de artigos publicados entre 2020 e 2024 nas bases de dados LILACS, SciELO e Google Acadêmico. Foram incluídos estudos que abordam práticas pedagógicas no ensino da saúde da mulher, com diferentes metodologias qualitativas e quantitativas. Os resultados evidenciaram que, embora haja avanços na adoção de metodologias ativas e na integração ensino-serviço, persistem desafios relacionados à formação crítica dos profissionais, à insuficiência de abordagens interdisciplinares e à necessidade de maior sensibilidade para questões de gênero e diversidade. Destaca-se a relevância das práticas pedagógicas que valorizam o protagonismo discente, o uso de metodologias inovadoras e a formação docente continuada. Conclui-se que o aprimoramento das práticas docentes é fundamental para o desenvolvimento de competências voltadas ao cuidado humanizado e integral da saúde da mulher, sendo necessário o investimento em políticas institucionais que promovam a inovação pedagógica e a qualificação dos profissionais da saúde.</p> 2025-07-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Estação Científica https://estacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/estacaocientifica/article/view/3825 Olhar interseccional sobre os processos de patologização e medicalização do sofrimento psíquico de trabalhadoras negras: Um relato de experiência 2025-04-23T19:12:16-03:00 Joyce Bezerra Alexandre de Lima joyceblima22@gmail.com Sergio Dias Guimarães Junior sergiodiasguima@gmail.com <p class="p1"><span class="s1">As ofensivas neoliberais, fundadas na colonialidade, impõem aos sujeitos relações laborais pautadas no desempenho máximo de si. No entanto, certas identidades são capturadas de modos diferenciados pelo discurso neoliberal. A partir do caso de uma trabalhadora do sistema socioeducativo, o relato de experiência analisa, interseccionalmente, como o neoliberalismo, associado ao racismo/sexismo, individualiza aspectos estruturais, impacta na medicalização do sofrimento de trabalhadoras negras e produz efeitos psicossociais que devem ser considerados para uma atuação qualificada. Os resultados demonstraram a necessidade ético-política de discutir criticamente as manifestações do sofrimento e as formas de adoecimento psíquico de mulheres negras nos contextos laborais a partir de uma mirada interseccional, na consideração dos marcadores sociais e das diferentes categorias de exclusão social que as atravessam. </span></p> 2025-07-30T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Estação Científica https://estacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/estacaocientifica/article/view/3732 Infecções Sexualmente Transmissíveis em mulheres da região nordeste: um desafio para a saúde pública 2025-03-20T22:45:06-03:00 Gustavo da Penha de Paula gustavopenhapr@gmail.com.br Patricio Ferreira Felício patricioffelicio@gmail.com.br Ana Lívia Ângelo Sales analiviaasales@aluno.unilab.edu.br Francisco Iuri da Silva Martins iurimartins@aluno.unilab.edu.br Luanne Eugênia Nunes luanne.eugenia@unilab.edu.br <p style="font-weight: 400;">As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST's), são causadas por bactérias, vírus e outros microrganismos, sendo transmitidas, principalmente, por relações sexuais desprotegidas e de mãe para filho. Estas doenças representam um grave problema de saúde pública, com mais de 1 milhão de novos casos diários em todo o mundo. O aumento da incidência entre mulheres tem sido notável, impulsionado por fatores sociais, culturais e de gênero, que as colocam em uma posição vulnerável. Assim, este estudo objetivou investigar o perfil sociodemográfico dos casos diagnosticados de AIDS (HIV), hepatites virais e sífilis adquirida em mulheres residentes no Nordeste brasileiro durante o ano de 2023. Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, retrospectivo, com abordagem quanti-qualitativa, baseado na análise de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação. No atual contexto, o perfil epidemiológico das IST's em mulheres tem apresentado mudanças significativas, com um aumento expressivo no número de casos. Entre os estados da região, Bahia, Pernambuco e Ceará se destacaram com os maiores índices de casos, atingindo principalmente o público feminino com ensino fundamental incompleto e ensino médio completo, de faixa etária de 20 a 59 anos e da etnia parda. Além disso, a pesquisa investiga como as questões de gênero influenciam no acesso e na qualidade do atendimento à saúde das mulheres com IST's, bem como as vulnerabilidades a que estão expostas. Dessa forma, os dados apresentados evidenciam a necessidade urgente de políticas públicas específicas para as mulheres, com foco especial naquelas com baixa escolaridade, em idade reprodutiva e sexualmente ativas.</p> 2025-07-15T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Estação Científica https://estacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/estacaocientifica/article/view/3583 Discurso coletivo de enfermeiros sobre o cuidado com a gestante de alto risco na atenção primária 2025-01-13T15:05:41-03:00 Onadja Benicio Rodrigues onadjarodrigues@hotmail.com Cayla Carolieva Fernandes Ferreira cayla.carolieva@hotmail.com Ana Maria Martins Pereira ana.pereira20181@outlook.com Bárbara Ebilizarda Coutinho Borges barbara_ebilizarda@hotmail.com Rafaela Carolini de Oliveira Távora rafaela.carolini@ufrn.br <p>Objetivo: analisar o discurso coletivo do enfermeiro da atenção primária em saúde quanto aos cuidados à gestante de alto risco. Método: Pesquisa qualitativa, desenvolvida com enfermeiros da Estratégia Saúde da Família (ESF) no interior do estado da Paraíba. O período de coleta ocorreu entre maio e outubro de 2022 por meio de entrevistas semiestruturadas. A organização e análise dos dados deu-se por meio do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC), cuja fundamentação teórica baseia-se na representação social e pressupostos sociológicos. Resultados: Os DSC foram organizados a partir das falas que originaram as ideias centrais, sobre o sentimento do profissional que assiste à gestante de alto risco na atenção primária, contribuições do enfermeiro da atenção primária nos cuidados à gestante de alto risco e fatores que são capazes de influenciar na melhoria da qualidade da assistência à gestante de alto risco na atenção primária. Conclusão: Os enfermeiros conforme os sentimentos e percepções apontadas nas ideias centrais se veem como protagonistas do cuidado, e identificam que o trabalho em equipe contribui para a assistência integral, com o cuidado compartilhado, embora haja dificuldades na comunicação em relação ao trabalho em equipe.</p> 2025-07-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Estação Científica https://estacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/estacaocientifica/article/view/3859 Razão de mortalidade materna no município de Arapiraca, Alagoas, Brasil, de 2010 a 2023 2025-05-24T16:49:23-03:00 Vilma Caetano de França vilma.alana@gmail.com Mauricio de Souza Leão msleao@id.uff.br Licínio Esmeraldo da Silva liciniosilva@id.uff.br <p><span style="font-weight: 400;">A morte materna destaca-se como um importante indicador de saúde e indica o estado da acessibilidade da assistência à saúde prestada às mulheres e se suas necessidades estão sendo atendidas. Dessa forma, o estudo objetiva identificar a posição do Município de Arapiraca-AL quanto ao indicador “Razão de Mortalidade Materna” no âmbito da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas, e elaborar o perfil dos óbitos da mortalidade materna do município. Realizou-se um estudo transversal, descritivo e censitário sobre todos os óbitos ocorridos no município de Arapiraca - AL no período de 2010 a 2023, mediante abordagem quantitativa da mortalidade materna por meio de coleta de dados secundários. Foram registrados 52 óbitos maternos, dos quais 69,2% foram óbitos maternos diretos. Nos dois últimos anos do período houve decréscimo do número de óbitos maternos, deixando transparecer o resgate do controle do processo por parte dos órgãos municipais de saúde, dando margem à proposição de objetivo estratégico de meta de zero mortes maternas da Agenda 2030. Assim,</span> <span style="font-weight: 400;">o indicador Razão de Mortalidade Materna apresentou declínio importante ao final do período estudado. Ainda, o perfil dos óbitos maternos do município mostrou-se marcadamente como constituído de óbitos obstétricos diretos, motivados principalmente por hipertensão, infecção e hemorragia, as quais são causas evitáveis.</span></p> 2025-07-15T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Estação Científica https://estacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/estacaocientifica/article/view/3733 A ausência na presença: o adoecimento mental de trabalhadoras mães em home office 2025-03-20T16:29:35-03:00 Maria Cecília Máximo Teodoro mariaceciliamaximoteodoro@gmail.com Cristina Martins Luziano cristina.luziano07@gmail.com Lorena Carvalho Rezende rezendelorena2@gmail.com <p>O presente artigo tem por escopo analisar a adoção em larga escala do <em>home office</em> na atualidade e os respectivos desafios para as trabalhadoras mães, que passaram a enfrentar a sobreposição de responsabilidades profissionais e domésticas no mesmo espaço físico. O conceito de "ausência na presença", explorado neste estudo, reflete o estado subjetivo dessas mães, que, embora estejam fisicamente presentes no lar, sentem-se emocionalmente fragmentadas diante da incapacidade de atender plenamente às demandas simultâneas da família e do trabalho. Nesse cenário, com o agravamento da jornada continuada, a sensação de insuficiência em ambos os âmbitos – profissional e pessoal – corrobora para o esgotamento mental dessas trabalhadoras. O objetivo da pesquisa é compreender os impactos dessa modalidade na saúde mental de trabalhadoras mães e propor alternativas que promovam ambientes laborais mais inclusivos e humanos. A pesquisa apresenta uma análise multidimensional baseada em uma abordagem qualitativa e uma vertente jurídico-sociológica, fundamentada em referências teóricas sólidas e dados empíricos.</p> 2025-07-15T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Estação Científica