PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS CONFIRMADOS DE TUBERCULOSE NO MATO GROSSO ENTRE 2012 E 2019

Autores

  • Mariana Torres Universidade de Várzea Grande - UNIVAG
  • Luís Fernando Bozeli Filho Universidade de Várzea Grande - UNIVAG
  • Livia Manhani Grisante de Azevedo Universidade de Várzea Grande - UNIVAG

Palavras-chave:

Tuberculose, Incidência, Epidemiologia

Resumo

INTRODUÇÃO: A tuberculose é uma doença infecciosa bacteriana, crônica e transmitida por via aérea. Possui como agente etiológico o Mycobacterium tuberculosis, capaz de ser expelido por meio de aerossóis provenientes da tosse, fala ou espirro de um doente com tuberculose na fase ativa. A apresentação clínica da tuberculose depende da condição imunológica do hospedeiro, do local de infecção e do estágio da doença. OBJETIVOS: Traçar o perfil epidemiológico dos casos confirmados e notificados no Sistema de Informações de Agravos e Notificações - Tuberculose, referentes ao estado do Mato Grosso, no período de 2012 a 2019. METODOLOGIA: Refere-se a um estudo epidemiológico descritivo, do qual foi usado os dados secundários do DATASUS a respeito da incidência de tuberculose no estado de Mato Grosso, com recorte temporal de janeiro de 2012 a dezembro de 2019. RESULTADOS E DISCUSSÃO: No período de 2012 a 2019 foram observados 12.475 novos casos em Mato Grosso, dos quais 8.515 (68,25%) ocorreram no sexo masculino e 3960 (31,74%) no sexo feminino. A maior incidência ocorreu no ano de 2014, com a detecção da taxa de novos casos de 38,8 para cada 100 mil habitantes. O ápice da incidência no sexo masculino ocorre entre a faixa etária de 20 a 39 anos, com detecção de 3.693 casos, já no sexo feminino a maior faixa etária constata a mesma entre a população masculina, entre 20 a 39 anos, com 1.518 casos. Em relação aos dados referentes as taxas de cura, houve um grande decréscimo, de 66,4% em 2012 para 34,70% em 2019. CONCLUSÃO: Conclui-se, portanto, que a tuberculose persiste como um problema desafiador no âmbito da saúde pública no estado de Mato Grosso, o que evidencia a ineficiência das estratégias estaduais para o enfrentamento da doença. Assim, há a necessidade do melhoramento nas ações de prevenção e na adesão do cuidado centrado e integrado com o paciente infectado.

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Publicado

2023-08-02