BENEFÍCIOS DO EXERCÍCIO FÍSICO NO DECLÍNIO DA DOENÇA DE PARKINSON: UMA REVISÃO DE LITERATURA

Resumo

A Doença de Parkinson é caracterizada pela degeneração progressiva de neurônios dopaminérgicos na substância negra do mesencéfalo e leva a mudanças fisiopatológicas no circuito de gânglios basais. Devido ao déficit na produção de dopamina, ocorre uma perturbação no controle dos movimentos, originando aos sintomas motores característicos da Doença de Parkinson, como bradicinesia, rigidez, tremor de repouso, instabilidade postural e distúrbios na marcha. Desse modo, os cuidados em relação a essa população devem ser priorizados, com o objetivo de melhorar a mobilidade, equilibro, capacidade física, desempenho funcional e a qualidade de vida desses indivíduos. Esta revisão tem o objetivo de analisar e sintetizar resultados de estudos acerca dos benefícios proporcionados pela prática e exercícios físicos em relação ao declínio da doença de Parkinson. Com o intuito de obter métodos de tratamento mais adequados e sustentar a hipótese do exercício físico como forma de retardar e prevenir a DP devido aos benefícios para os indivíduos portadores de Parkinson, promovendo melhora marcha, coordenação motora, equilíbrio, resistência muscular, postura corporal, e promover principalmente a neuroplasticidade, tornando o exercício físico como uma importante ferramenta auxiliar ao tratamento desses indivíduos.