AUTOMEDICAÇÃO: um problema de saúde pública

Abstract

O ato de se automedicar é um hábito antigo com ausência de profissionais que realizavam a prescrição (médico e cirurgião dentista), com intuito de autocuidado relacionado aos sinais e aos sintomas agudos. A atividade de se automedicar traz riscos à saúde e essa prática aumenta a cada ano em todo o mundo e no Brasil, em regiões carentes. A escolha incorreta de medicamentos, pode causar intoxicação, danos no fígado, atraso no diagnostico ou diagnostico incorreto. O objetivo desse trabalho apresentar uma breve discussão sobre automedicação, descrever as principais consequências e os fatores que influenciam, ressaltando a relevância do profissional farmacêutico quanto a essa prática. As buscas nas bases de dados foram no período do mês de março a agosto do ano de 2020. As triagens dos trabalhos foram realizadas em duas etapas. Na primeira etapa, foram excluídos trabalhos repetidos. Na segunda etapa, foram analisados os títulos e resumos, trabalhos publicados em outros países e artigos de revisão e descartados os que não abordavam o tema. Essa prática é muito antiga e vem passando de geração a geração. Com os avanços tecnológicos vai surgindo vários tipos de medicamentos que são vendidos nas farmácias sendo de fácil acesso para adquirir. A internet é a maior fonte de informações que se divide em duas partes: confiáveis e não confiáveis. Automedicação é um problema de saúde pública, um desafio constante que se faz necessário à presença do profissional farmacêutico. Esse hábito ainda é visto como um dos principais desafios do pronto atendimento, pois cada dia cresce o número de pessoas que recorrem a maneira mais fácil de solucionar os sinais e sintomas, através das indicações, propaganda e marketing digital.