Preservação de vestígios forenses pelo(a) enfermeiro(a) em emergência: avaliação do conhecimento e executabilidade de procedimentos
Palavras-chave:
Enfermagem Forense, Violência, Serviços Médicos de Emergência, Direito à Justiça, Cuidados de EnfermagemResumo
O objetivo do estudo foi avaliar o conhecimento de enfermeiros(as) de emergência sobre os procedimentos de preservação de vestígios forenses, e como os executam. Consistiu na etapa de pré-teste para adaptação transcultural do instrumento Questionário sobre a Preservação de Vestígios na Assistência à Vítima por Enfermeiros (QPVAVE) para a realidade brasileira, onde ele foi aplicado a 24 enfermeiros. A maior parte dos enfermeiros entrevistados afirmou atender vítimas de violência "diariamente" ou "semanalmente" (87,5%), realizar notificação dos casos "poucas vezes" ou "nunca" (76,7%), que não existe protocolo que delineie sua atuação nesse tipo de atendimento (91,7%) e que não acreditam a preservação de vestígios ocorra adequadamente na unidade em que atuam (91,7%). No pré-teste destacou-se o fato de a maior parte dos procedimentos descritos no questionário terem recebido a marcação "nunca executei" para o campo "executabilidade" e "desconhecia" para o campo "conhecimento", o que pode ser associado a inefetividade da preservação de vestígios pelos enfermeiros na unidade estudada. A atuação do enfermeiro forense é essencial nos serviços de emergência. O instrumento adaptado é válido para uso na realidade brasileira.
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