O preço da emancipação feminina: Uma reflexão sobre o estresse gerado pela dupla jornada de trabalho

Autores

  • Sônia Regina Corrêa Lages Faculdade Estácio de Sá de Juiz de Fora
  • Carolina Detoni Faculdade Estácio de Sá de Juiz de Fora
  • Sandra Carrato Sarmento Faculdade Estácio de Sá de Juiz de Fora

Palavras-chave:

Mulher, Estresse, Dupla jornada de trabalho, Emancipação feminina, Cultura patriarcal

Resumo

Este artigo apresenta algumas reflexões sobre a relação entre a emancipação feminina e o estresse, considerando que, na sua busca de autonomia e igualdade de direitos com os homens, as mulheres se lançaram no mercado de trabalho, sem, no entanto, se desvencilharem das atividades domésticas. Em meio a perdas e ganhos, nem sempre tão visíveis, o que de fato tem ocorrido é uma sobrecarga de trabalho que agride seu corpo, e um imenso rol de sentimentos ambíguos que as faz se sentirem culpadas por desafiar as regras e os valores de uma cultura patriarcal, que a pressiona para não se afastar das tarefas domésticas e do cuidado com a família. Essa mesma cultura, que somente as reconhece como trabalhadoras quando estiverem no mercado de trabalho, encontrou, nesse mesmo mercado, uma nova forma de oprimi-las e pressioná-las, o que as tem levado ao estresse – adoecimento físico e psíquico

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Publicado

2023-12-03

Como Citar

Regina Corrêa Lages, S. ., Detoni, C. ., & Carrato Sarmento, S. . (2023). O preço da emancipação feminina: Uma reflexão sobre o estresse gerado pela dupla jornada de trabalho. Estação Científica, 1(JUL./DEZ.). Recuperado de https://estacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/estacaocientifica/article/view/2549

Edição

Seção

Artigos