Vantagens e desvantagens do uso da oxigenação por membrana extracorpórea no tratamento de doenças respiratórias

Autores

  • Ana Carolina Sixel Teixeira Centro Universitário Estácio Juiz de Fora
  • Karolyne Rosa de Oliveira Centro Universitário Estácio Juiz de Fora
  • Thalyta da Silva Passos Centro Universitário Estácio Juiz de Fora
  • Marcelo Sousa Marôcco Centro Universitário Estácio Juiz de Fora
  • Laércio Deleon de Melo Centro Universitário Estácio de Sá

Palavras-chave:

Oxigenação por membrana extracorpórea, Enfermagem, Síndrome do desconforto respiratório.

Resumo

Introdução: objetivou-se apresentar as vantagens e as desvantagens relacionadas à utilização da oxigenação por membrana extracorpórea no tratamento de doenças respiratórias. Realizou-se uma revisão integrativa do tipo empírica, que atendeu a seis etapas metodológicas. Realizou-se busca de obras indexadas nos últimos 15 anos nas bases de dados Medline e SciELO a partir dos termos selecionados com o uso dos operadores booleanos AND e OR. Desenvolvimento: foram selecionados 19 manuscritos que se enquadravam nos critérios de elegibilidade (literatura crítica), que foram somados à literatura aliada selecionada (manual, livro e resolução, sendo uma de cada), totalizando 22 obras. A oxigenação por membrana extracorpórea se subdivide em venovenosa e venoarterial e apresenta distinções quanto à indicação de cada tipo de acordo com a análise das vantagens e desvantagens envolvidas em cada propedêutica. Considerações finais: as principais vantagens estão relacionadas à qualidade de vida, à boa efetividade do suporte oferecido, à alta taxa de sobrevida, ao auxílio eficaz na manutenção dos órgãos para transplante, à boa capacidade em substituir a ventilação mecânica, à eficácia na assistência intraoperatória, ao potencial de reduzir as chances de novas abordagens operatórias, além da redução da necessidade de hemotransfusão. Desse modo, o custo-benefício da terapia é considerado positivo. Os pontos negativos da terapia envolvem as possíveis complicações clínicas e relacionadas à assistência intensiva, nos quais o enfermeiro, junto à equipe interdisciplinar, deve atuar de forma eficaz para prevenção, rastreamento, diagnóstico precoce, controle e tratamento desses agravos.

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Publicado

2023-12-11

Edição

Seção

Artigos