Impactos do racismo estrutural para a saúde mental da população negra no brasil: o que cabe à psicologia

Autores/as

  • Ádila Batista de Almeida Universidade Estácio de Sá
  • Sergio Dias Guimarães Junior Universidade Estácio de Sá

Palabras clave:

Racismo, Saúde Mental, Psicologia, Subjetividade

Resumen

Objetiva-se investigar as articulações entre racismo estrutural e saúde mental da população negra no Brasil, na intenção de colaborar com discussões críticas acerca do binômio racismo-subjetividade e suas interfaces com o campo da psicologia brasileira. A partir de uma revisão narrativa da literatura, defende-se o argumento de que a lógica estruturalmente racista das relações sociais produz efeitos subjetivos deletérios que podem ser analisados a partir de categorias como: aspectos sócio-históricos das heranças coloniais/escravistas do Brasil; o conceito de racismo estrutural e suas potencialidades críticas; efeitos interseccionais do racismo para a saúde mental da população negra; impactos da pandemia da COVID-19 nos processos de intensificação de assimetrias raciais; e desafios e urgências de cunho étnico-racial para o campo teórico-prático da psicologia enquanto ciência e profissão. Deste modo, propõe-se que tais reflexões estejam vinculadas aos objetivos coletivos de lutas interseccionais por direitos e ao compromisso social de uma psicologia crítica, ético-politicamente referenciada e, por isso mesmo, antirracista.

Publicado

2023-12-12

Cómo citar

Batista de Almeida, Ádila, & Dias Guimarães Junior, S. . (2023). Impactos do racismo estrutural para a saúde mental da população negra no brasil: o que cabe à psicologia. Estação Científica, 17(JAN./JUN./). Recuperado a partir de https://estacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/estacaocientifica/article/view/2610

Número

Sección

Artigos