Aplicação dos metalofármacos na terapia de cânceres: uma revisão de literatura

Resumen

O câncer é uma das doenças mais comuns no mundo moderno. Assim, novas gerações de tratamentos desta patologia estão sendo estudadas. Nesse contexto, drogas que contém metais como princípio ativo, também chamados de metalofármacos, são exemplos de agentes terapêuticos promissores. Dessa forma, o presente estudo teve como objetivo fazer um levamento na literatura científica sobre a aplicação dos metalofármacos na terapia de cânceres. Foi realizado um levantamento nas bases de dados: PubMed, SciELO e BVS. Nestas, foram utilizados os seguintes descritores: Metallopharmaceuticals e Cancer, isolados e combinados pelo operador booleano “AND”. Como critérios de inclusão, selecionou-se apenas estudos que se apresentavam no idioma Inglês, sendo eles publicados entre 2013 e dezembro de 2020. Obteve-se como resultado 118 artigos, e destes 6 se encaixaram nos parâmetros determinados. No período temporal delimitado pelo estudo alguns autores já puderam avaliar e caracterizar metalofármacos frente a linhagens cancerosas. Estes, em suma, mostram-se eficientes agindo por meio de diferentes mecanismos de ação, incluindo inibição da topoisomerase II α, formação de mammosfera, viabilidade e proliferação celular. Dentre os complexos de metais utilizados com esta finalidade estão: rutênio, ósmio, ródio, irídio, zinco, paládio, cobre, prata, ouro e estranho. Diante disto, faz-se necessário o desenvolvido de pesquisas que se dediquem a elucidar de forma precisa a eficiência da aplicabilidade destas drogas diante do câncer, possibilitando, assim, que estas drogas possam ser utilizadas como mais uma possibilidade de tratamento no combate a tal patologia.