TAXA DE MORTALIDADE POR SÍFILIS CONGÊNITA NO BRASIL: um estudo retrospectivo referente ao período de 2008 a 2017

Autores

  • Elias Moreira Damasceno Júnior Centro Universitário Estácio de Ji-Paraná
  • Alexandre Zandonadi Meneguelli Centro Universitário Estácio de Ji-Paraná

Resumo

 A sífilis congênita (SC) é considerada uma infecção sexualmente transmissível (IST). O aumento significativo nos casos de infecção pelo Treponema Pallidum durante a gestação tem mudado o cenário epidemiológico do país, o que deixa o Ministério da Saúde em situação de alerta. Este estudo teve como propósito descrever a incidência de mortalidade por casos de SC entre os anos de 2008 a 2017 em todas as regiões brasileiras. A construção deste trabalho deu-se mediante a coleta de informações na base de dados do DATASUS e ao estudo de revisões bibliográficas. Foram revisados 16 artigos e destes foram escolhidos 12. Os principais meios de transmissão da SC são vertical, da mãe para o feto via transplacentária, no canal do parto ou pelo aleitamento se houver lesão mamária. Os grupos vulneráveis são aqueles que têm maior dificuldade no acesso ao pré-natal, reside em região com desabastecimento de penicilina, tem múltiplos parceiros sexuais e pouca instrução sobre prevenção de IST. A distribuição da mortalidade por casos de SC no Brasil por regiões no período de 2008 a 2017 evidencia que a região Sudeste possui maior incidência sendo um total de 639 casos. Em seguida a região Nordeste com 453, a região Norte com 180 casos, Sul apresentando 156 casos e Centro-Oeste com 84 casos. No período de 2008 a 2017, no que diz respeito ao sexo, observou-se que a maioria das mortes por SC acometem o sexo masculino. Quanto ao tratamento a Penicilina benzatina permanece sendo o antibiótico de primeira escolha.

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Publicado

2024-03-30