LEVANTAMENTO DE ECTOPARASITAS COLETADOS DE MORCEGOS NA FLORESTA DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RONDÔNIA - IFRO CAMPUS ARIQUEMES

Autores

  • Joseane Ferreira da Silva Instituto Federal de Rondônia
  • Nilton Alves da Silva Instituto Federal de Rondônia
  • Sérgio Gomes da Silva Instituto Federal de Rondônia

Resumo

Chiroptera é uma palavra derivada do grego cheir (mão) e pteron (asa), são animais singulares, visto que são as únicas espécies de mamíferos que possuem a capacidade de voar, na classe mamália é a ordem que inclui o segundo maior grupo de indivíduos, com aproximadamente 1.200 espécies. Os chiropteros como todos os mamíferos, estão sujeitos às infestações parasitárias tanto de endoparasitas (parasitas internos) como de ectoparasitas (parasitas externos). Fatores como a perseguição distorcida por folclore popular, mudança climática, ação antrópica no habitat natural, e doenças epidêmicas e parasitárias como a síndrome do nariz branco que é uma doença fúngica, tem acendido alertas para futuras extinções das espécies de morcegos, preocupada com tais fatores, pesquisadores estão realizando estudos em morcegos e ectoparasitas de morcegos. Partindo dessa premissa, associada à escassez de estudos em chiropteros não hematófagos e de ectoparasitas em morcegos na região de Ariquemes, foi realizada uma pesquisa com objetivo analisar a incidência de ectoparasitas, nessa classe animal, que habitam a Floresta do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia - IFRO Campus Ariquemes. Os resultados confirmaram a ocorrência das espécies de mosca família Streblidae do gênero Trichobius e de ácaro família Spinturnicidae do gênero Periglischrus, ambos são ectoparasitas exclusivos de morcegos.

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Publicado

2024-03-30