Efeitos da estigmatização de adolescentes obesos frequentadores de academia

Autores

  • Marcelo Lourenço Centro Universitário Estácio de São Paulo
  • Thiago Rodrigues da Silva Amorim Centro Universitário Estácio de São Paulo e Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas – FMU

Palavras-chave:

Estigma, Obesidade, Adolescente

Resumo

A obesidade é caracterizada como uma epidemia mundial e inclui relações funcionais com diversas variáveis psicossociais, principalmente com a estigmatização. Geralmente estas crianças são tidas como menos atraentes, distraídas, desastradas, lentas, preguiçosas. A discriminação existe, inclusive, entre as próprias crianças com excesso de peso, ou seja, elas tendem a não gostar dos indivíduos que se encontram na mesma condição. Este trabalho teve como objetivo verificar as consequências da estigmatização de obesos na adolescência. Foi aplicado um questionário previamente adaptado. A coleta de dados foi realizada em uma academia do município de São Paulo, constituída por 102 (cento e dois) alunos de ambos os sexos, com idade entre 14 a 18 anos. Nos resultados os indivíduos obesos foram os mais estigmatizados, enquanto o indivíduo com aparência normal foi o menos estigmatizado. Pode-se concluir que a imagem corporal é essencial para o adolescente se sentir seguro no convívio entre amigos e na sociedade em geral. O adolescente obeso pode sofrer por se sentir “fracassado”, seja pelo fato de ser obeso, ou pelo sentimento acarreto por esta sensação, que também leva a um sentimento de inferioridade constante, à compulsão alimentar, isolamento social, diminuição de atividade física, e consequentemente um aumento de peso que pioram a obesidade.

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Publicado

13-12-2019

Como Citar

Lourenço, M. ., & Amorim, T. R. da S. . (2019). Efeitos da estigmatização de adolescentes obesos frequentadores de academia. Revista Expressão Da Estácio, 2(1), 53–66. Recuperado de https://estacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/REDE/article/view/269