Fatores relacionados ao desuso do captopril e seu uso para tratar tumores
Palavras-chave:
Hipertensão, Enzima conversora de angiotensinogênio, CarcinomaResumo
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é um grave problema de saúde pública. De acordo com a OMS em 2013, cerca de 9,4 milhões de óbitos ocorreram em decorrência dessa doença. Na maioria das vezes a hipertensão se apresenta de forma assintomática e que pode ser desenvolvida por vários fatores. O captopril, fármaco da classe dos iECA foi por muito tempo considerado padrão ouro para tratamento da HAS sendo utilizado desde a sua descoberta na década de 60. A partir de 2003 o captopril começa a ser substituído por outros fármacos de outras classes de anti-hipertensivos. Este artigo fez uma revisão bibliográfica em artigos, livros e revistas, para compreender melhor a diminuição do uso do captopril como anti-hipertensivo e seu potencial terapêutico para outras patologias. O desuso do captopril foi incentivado pelos diversos efeitos colaterais e interações medicamentosas. Fármacos de outras classes de anti-hipertensivos, como a losartana, apresentam eficiência e segurança até melhores que o captopril. Antes mesmo da diminuição do uso do captopril, diversos autores demonstraram sua possível atividade antitumoral em diversos tipos de tumores.