Vitamina B12 (cobalamina): Aspectos clínicos de sua deficiência

Autores

  • Yara Lúcia Marques Maia
  • Michele Gomes da Silva
  • Xisto Sena Passos 

Palavras-chave:

Vitamina B12, Cianocobalamina, Deficiência de vitamina B12

Resumo

Introdução: A deficiência de vitamina B12 (cobalamina) ocorre por diferentes fatores: déficit nutricional, erros inatos ou adquiridos nas vias de absorção e defeitos no transporte ou nas vias metabólicas. A maior prevalência é a má absorção. Objetivo: Descrever as diferentes causas de deficiência de vitamina B12 e prejuízos causados ao organismo de humanos, apresentando as principais formas de tratamento. Métodos: Revisão da literatura sobre aspectos clínicos da deficiência de vitamina B12. Foram usadas vinte e cinco referências em inglês e português, publicadas de 2009 a 2019, compostas por estudos coorte e ensaios clínicos, estudos de casos clínicos randomizados e caso controle. Resultados: No senso comum, vegetarianos são o público de risco para deficiência de vitamina B12, porém, estudos apontam alta prevalência para esta deficiência em idosos. A maioria dos casos é representada por deficiência subclínica. Atualmente 30% a 50% estão associados à má absorção da cobalamina ligada ao alimento. Digno de nota é que o uso crônico de metformina também é um fator de risco para a deficiência, bem como de inibidores da bomba de prótons e anti-H2. O tratamento é realizado por via intramuscular, mas há evidências que a reposição oral também é eficaz. Considerações Finais: Devido à deficiência de cobalamina ser confundida com outras patologias, é recomendado realização periódica de exames laboratoriais em idosos e pacientes com fatores de risco, mesmo na ausência de sintomas, enquanto para os outros indivíduos, eles devem ser realizados nos exames de rotina, pois o maior índice de hipovitaminose é subclínico.

Downloads

Publicado

2019-10-10

Como Citar

Yara Lúcia Marques Maia, Michele Gomes da Silva, & XistoSenaPassos . (2019). Vitamina B12 (cobalamina): Aspectos clínicos de sua deficiência. Referências Em Saúde Do Centro Universitário Estácio De Goiás, 2(02), 147–152. Recuperado de https://estacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/rrsfesgo/article/view/239