Imunoterapias para o tratamento de processos neoplásicos
Palavras-chave:
Câncer, Antineoplásicos, ImunoterapiaResumo
Na atualidade o câncer é um dos mais importantes problemas de saúde pública mundial. O tratamento convencional do câncer pode ser realizado por cirurgia, radioterapia ou quimioterapia. Em muitos processos neoplásicos, é necessário combinar mais de um tipo de tratamento. São muitos os efeitos colaterais dos tratamentos convencionais como náusea, vômito, diarreia, alopecia, menopausa precoce, fadiga, problemas de memória, fraqueza das unhas, ganho de peso, ferida na boca e garganta, infecções, alterações hematológicas, problemas de pele, dentre outros. Com o aumento dos casos de câncer em todo o mundo e elevadas taxas de mortalidade, onde os tratamentos antineoplásicos convencionais em sua maioria são extremamente agressivos ao paciente, destaca-se a imunoterapia, um tratamento direcionado que promove a estimulação do sistema imunológico, por meio do uso de fármacos bioativos. O objetivo deste artigo de revisão é apresentar a aplicabilidade clínica das imunoterapias, assim como os imunoterápicos existentes e os seus mecanismos farmacodinâmicos. Foi realizado uma revisão bibliográfica, por meio de consulta nos seguintes bancos de dados Lilacs e SciELO e em fontes secundárias como artigos científicos publicados na internet, livros e revistas. Os artigos consultados e utilizados apresentam datas de publicação entre 2006 e 2016. As expectativas para o uso das imunoterapias nos tratamentos dos diversos tipos de câncer são muito positivas, devido as propostas que elas apresentam, onde o método traz novas esperanças na cura da doença e vem beneficiando um número crescente de pacientes, fortalecendo seu sistema imunológico, com respostas mais duradouras e melhor qualidade de vida.