A influência dos ácidos graxos ômega 3 na gestação
Palavras-chave:
Ácidos graxos ômega-3, Ácido alfa-linolênico, Ácido eicosapentaenóico- EPA, Ácido docosahexaenóico-DHA, GestaçãoResumo
Introdução: O período gestacional é caracterizado por intensas mudanças fisiológicas e exige correto aporte nutricional para garantir a saúde materna e do bebê. A deficiência de nutrientes neste período pode ser prognóstico para um mal desenvolvimento fetal. Objetivo: Identificar a relevância dos ácidos graxos ômega 3 na gestação em relação ao desenvolvimento do feto e neonato. Métodos: Trata-se de uma revisão bibliográfica descritiva. Foram utilizadas 31 referências, selecionadas conforme a qualidade e relevância com o tema proposto. Resultados: O adequado consumo dos ácidos graxos ômega-3 vem sendo considerado um elemento de grande importância durante a gravidez para assegurar o bom crescimento fetal. Os ômegas-3 são ácidos graxos considerados essenciais por não poderem ser sintetizados pelo organismo humano. A forma biologicamente ativa do ômega-3 é o ácido docosahexaenóico (DHA), que tem como precursor o ácido alfa-linolênico. Quantidades inadequadas de DHA estão associadas a funções cognitivas prejudicadas, baixa acuidade visual e baixo peso ao nascer. Considerações Finais: o DHA é de fundamental importância para o crescimento e desenvolvimento do cérebro, assim como para a acuidade visual e melhora do peso ao nascer. Porém, inadequações nos padrões dietéticos das gestantes com elevado consumo de ômega-6 podem levar à deficiência de ômega-3 no período gestacional.