Novas perspectivas do diagnóstico e tratamento da hanseníase
Palavras-chave:
Hanseníase, Tratamento, DiagnósticoResumo
A hanseníase é uma doença infectocontagiosa causada por Mycobacterium leprae. A manifestação da infecção se dá por sinais e sintomas, tais como lesões na pele e nos nervos periféricos, evoluindo para a incapacidade de membros. A hanseníase é uma doença endêmica no mundo, sendo que no Brasil, registra-se em média 24.612 novos casos por ano. Seu diagnóstico é essencialmente clínico necessitando de análises laboratoriais. O tratamento se dá por meio da poliquimioterapia (PQT) recomendada pela OMS, padronizada e distribuída pelo Ministério da Saúde. O presente estudo objetiva descrever os métodos de diagnóstico e as formas de tratamento realizadas atualmente, além de discutir a respeito da adesão do paciente ao tratamento e o papel do farmacêutico nesse cenário. Foi realizado uma revisão bibliográfica, por meio de consulta nos seguintes bancos de dados Lilacs e SciELO e em fontes secundárias como artigos científicos publicados na internet, livros e revistas. Os artigos consultados e utilizados apresentam datas de publicação entre 2008 e 2016. Foi observado que o abandono do tratamento em combate a hanseníase é vista de forma preocupante, uma vez que implica na cadeia de transmissão, aparecimento de incapacidades físicas e resistências a PQT. Nesse sentido, o farmacêutico como profissional no seguimento farmacoterápico, monitora os efeitos adversos e as possíveis interações apresentando esquemas terapêuticos para uma melhor qualidade de vida do paciente e resultados positivos no tratamento.