Dores osteomusculares em professores do ensino fundamental e médio da cidade de Edéia, Goiás, Brasil

Resumo

A docência é uma profissão estressante e em consequência pode manifestar tensão muscular, dor de cabeça entre outros. Nesse estudo pode-se verificar, a localização, a intensidade, tipo e a ocorrência da dor nos professores por meio de formulário específico. E apresentar a incidência de dor musculoesquelética entre os professores da rede municipal, estadual e privada de ensino de Edéia, Goiás, Brasil. Obteve-se uma amostra não probabilística, observacional transversal de 50 professores, que foi aplicado um questionário com a finalidade de colher informações referente aos dados pessoais, ocupacionais do cargo, dos estressores ocupacionais e dos sintomas de dores para estudo. Constatou-se que da amostra acima, 84% (42) dos professores do sexo feminino, tinham em média de 45,4 anos de idade, tempo médio de docência 18,7 anos, 16% (08) do sexo masculino com a idade média de 46 anos, tempo médio de docência de 21,9 anos e com faixa etária variando de 20 a 70 anos. A região corporal mais acometida foi a cabeça, dor nos ombros e a dor na parte inferior das costas. E o tempo insuficiente para descanso, o principal estressor ocupacional do cargo de docência. As dores têm forte prevalência entre os professores, principalmente entre aqueles com tempo de prática de docência de 10 a 30 anos, que possuem um tempo médio de 42 horas semanais de trabalho. Os resultados obtidos mostram que todos os participantes entrevistados no desempenho da sua profissão sentem dor musculoesquelética em alguma localidade do corpo, com intensidade, tipo e ocorrência de diferente proporção.