A importância da intercambialidade e dos medicamentos genéricos e similares
Palavras-chave:
Intercambialidade, Medicamentos Genéricos, Medicamentos Similares EquivalentesResumo
A promulgação da Lei 9.787 no dia 09 de agosto de 1999 definiu o medicamento genérico como aquele idêntico ao de referência que é apresentado com o nome do princípio ativo na sua embalagem contendo na parte externa a tarja amarela com a letra G. Diferente destes, os medicamentos similares começaram a ser produzidos na década de 70 através da Lei 6.360 que definiu que o mesmo irá conter a mesma molécula que o medicamento inovador podendo ser diferente no nome e na marca. Em 10 de outubro de 2014 foi publicado a RDC 58 que determina que as indústrias se adequem e façam os testes de bioequivalência e biodisponibilidade para os mesmos. Portanto, o objetivo desse estudo é comparar a percepção da população sobre o conhecimento dos medicamentos genéricos e similares equivalentes e quem é o profissional responsável pela intercambialidade. Trata-se de um estudo descritivo quantitativo e qualitativo onde aplicou-se na população de Goiânia/Go, em pontos aleatórios, 273 questionários com perguntas abertas e fechadas, sobre a temática medicamentos genéricos e similares. Dentre os entrevistados 91,20% não sabem a diferença entre os medicamentos genéricos e similares e 25,64% não acreditam na eficácia dos genéricos comparados ao de referência. Dos entrevistados, 73,91% não sabem o motivo do genérico ser mais barato comparado ao medicamento de referência. Assim a partir dos dados esse trabalho apresenta as principais dificuldades da população em estar reconhecendo os medicamentos e informando sobre os testes de qualidade exigidos pela ANVISA, assim aumentando confiabilidade nessas classes de medicamentos.