A perspectiva psicanalítica no manejo clínico com pacientes fronteiriços

Autores

  • Sther Victória Alves Nascimento
  • Suely Pereira de Faria
  • Henrique Batista Almeida
  • Larissa de Oliveira e Ferreira

Palavras-chave:

Transferência psicanálise, Borderline psicanálise, Psicopatologias psicanálise, Neurose psicose

Resumo

Os limites entre neurose e psicose é um ponto de tensão para a psicopatologia psicanalítica e para a compreensão dos estados limítrofes dos sujeitos fronteiriços. Esse estudo partiu do questionamento sobre o que a psicanálise concebe acerca dos sintomas contemporâneos e da dificuldade em conduzir os dispositivos analíticos para que esses sujeitos permaneçam em tratamento. O objetivo desse artigo é discorrer por meio de um estudo teórico sobre a constituição psíquica dos sujeitos fronteiriços, levando em consideração a inscrição da perda do objeto e a especificidade no manejo clínico, o qual o analista deve manejar cada movimento e discurso manifesto, por meio da relação transferencial. Os resultados apontam que a partir do saber biomédico e dos autores Stern, Green e Bergeret é possível conceber que a fragilidade nos sintomas da neurose e psicose e os limites mal definidos, permitem a compreensão de um estado fronteiriço. Além disso, os resultados apontaram que a inscrição do objeto no caso dos fronteiriços, é transitório. Quanto ao manejo técnico parece haver predominância de que o papel da análise seja de ocupar o lugar se suplência dos elementos constitutivos que se encontraram ausentes na primeira infância e de construir borda para a angústia vivenciada.

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Publicado

2020-11-12

Como Citar

Sther Victória Alves Nascimento, Suely Pereira de Faria, Henrique Batista Almeida, & Larissa de Oliveira e Ferreira. (2020). A perspectiva psicanalítica no manejo clínico com pacientes fronteiriços. Referências Em Saúde Do Centro Universitário Estácio De Goiás, 3(02), 137–146. Recuperado de https://estacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/rrsfesgo/article/view/180