Efetividade da mobilização precoce no pós-operatório de cirurgia cardiovascular
Palavras-chave:
Mobilização precoce, Cirurgia cardíaca, FisioterapiaResumo
Introdução. As doenças degenerativas do aparelho cardiovascular são as principais causas de hospitalização. Elas se iniciam em idade precoce e podem estar diretamente associadas ao estilo de vida dos indivíduos como: hipertensão arterial, diabetes mellitus, obesidade e dislipidemia. O procedimento cirúrgico é efetivado quando o indivíduo manifesta obstrução na artéria coronária, devido placas ateroscleróticas, sendo presente as sintomatologias de dor no peito, formigamento em membros superiores, dispneia, presença do infarto agudo do miocárdio e morte súbita. Essa intervenção requer um tratamento complexo em todas as etapas do pós-operatório (PO) por ser um período delicado, pois os pacientes frequentemente apresentam complicações como: dor, disfunção muscular periférica e tempo maior de repouso no leito. Objetivo: Analisar na literatura a efetividade da mobilização precoce no pós operatório de cirurgia cardiovascular. Metodologia: Revisão integrativa, realizada no mês de abril 2020 a junho de 2020. Resultados: Por intermédio desta pesquisa foi possível notar que no decorrer da mobilização precoce (MP) no pós operatório de cirurgia cardiovasculares. Houve variações na frequência cardíaca (FC); duplo produto (DP); frequência respiratória (FR) e pressão arterial sistólica (PAS) e (PAD) pós exercícios. Considerações finais: A Mobilização precoce (MP) não influencia no tempo de permanência dos indivíduos na unidade hospitalar. Entretanto ela se mostra segura e viável com impacto positivo na recuperação funcional. Devido á restrita literatura são necessários novos estudos clínicos randomizados com amostragem estatística para se delimitar as repercussões clínicas.