EFICIÊNCIA CARDIORRESPIRATÓRIA EM ADULTOS ATIVOS NÃO FUMANTES DURANTE EXERCÍCIO PROGRESSIVO MÁXIMO
Resumo
Introdução: A função cardiorrespiratória depende da presença de um sistema respiratório e cardiovascular eficientes,
de componentes sanguíneos adequados, além de componentes celulares específicos que auxiliem o corpo a utilizar
oxigênio durante o exercício. Neste sentido, quando os componentes sanguíneos são inadequados pode haver
alteração na função cardiorrespiratória, o que pode ocorrer na população fumante, pois o ato de fumar pode reduzir
em até 12% menos da eficiência cardiorrespiratória do nível de normalidade, devido à maior concentração do
monóxido de carbono no sangue.
Objetivo: Analisar os parâmetros ergoespirométricos relativos à eficiência respiratória em sujeitos ativos.
Métodos: Foram selecionados 13 indivíduos ativos não fumantes que passaram por uma avaliação antropométrica e
pelo teste ergométrico progressivo máximo em esteira ergométrica, onde estes dados foram analisados e
comparados, hipoteticamente, com a literatura que caracteriza a dinâmica da eficiência respiratória em fumante.
Resultados: Os dados obtidos nos indivíduos ativos não fumantes acompanharam o padrão de normalidade descrito
na literatura, enquanto a comparação, foi feita a partir de dados da literatura, em relação à eficiência respiratória em
fumantes concordam que estes possuem a função respiratória diminuída.
Conclusão: Os três pontos metabólicos (limiar ventilatório, limiar de compensação respiratória e velocidade máxima)
elencados nesta pesquisa estão antecipados em fumantes.
Palavras chave: Eficiência respiratória, teste incremental máximo, limiar anaeróbio, limiar de compensação
respiratória.