AVALIAÇÃO DA VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA APÓS UMA SESSÃO DE HIIT EM MULHERES SEDENTÁRIAS MENOPAUSADAS
Resumo
Devido à falta de estrogênios, o momento pós-exercício pode apresentar um desequilíbrio autonômico 
ainda maior para mulheres menopausadas, principalmente em exercício de alta intensidade, aumentando a 
vulnerabilidade do coração e o risco de eventos cardiovasculares. Objetivo: Avaliar a variabilidade da frequência 
cardíaca (VFC) após uma sessão de treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT) em mulheres sedentárias 
menopausadas. Métodos: 6 mulheres (55,3 ± 4,0 anos; 65,2 ± 7,2 kg; 26,0 ± 3,0 kg/m2
) menopausadas saudáveis e 
sedentárias realizaram uma sessão de HIIT constituída de um aquecimento de dez minutos a 60-70% da FCmax. Em 
seguida, foram realizados 4 tiros de 4 minutos a 90-95% da FCmax com pausas de recuperação ativa entre os tiros de 3 
minutos a 60-70% da FCmax. O retorno à calma foi realizado durante 5 minutos a uma intensidade de 50-60% da FCmax. . 
A VFC foi monitorada antes e durante 60 minutos após a sessão de HIIT, para posteriores análises no domínio do 
tempo e da frequência. Resultados: Os índices SDNN, rMSSD, pNN50 e HF apresentaram uma diminuição 
estatisticamente significativa (p ≤ 0,05) imediatamente após HIIT, sendo restabelecidos em 60 min. Por outro lado, os 
índices LF e razão LF/HF apresentaram uma resposta inversa, com restabelecimento em 60 min. Conclusão: Apesar do 
HIIT ser considerada uma atividade muito intensa e que suas respostas autonômicas são bastante alteradas, ocorreu 
um equilíbrio simpato-vagal 60 min pós esforço, mostrando dessa forma que o HIIT foi adequado para o grupo de 
voluntárias, diminuindo a vulnerabilidade do coração e o risco de eventos cardiovasculares.
Palavras chave: Modulação autonômica, menopausa, treinamento de alta intensidade, risco cardiovascular.

