ANÁLISE DA RELAÇÃO DA DOR PÉLVICA CRÔNICA EM MULHERES COM DISFUNÇÕES TEMPOROMANDIBULARES
Resumo
O propósito do estudo foi analisar a relação da dor pélvica crônica em mulheres com disfunções
temporomandibulares (DTM). A amostra foi realizada com 38 mulheres com idade de 18 a 60 anos, pacientes de uma
clínica localizada em Itapuã – VV e pacientes de uma fisioterapeuta especialista em disfunção temporomandibular.
Nos instrumentos de avaliação foram utilizados 3 questionários, um sociodemográfico, o “Questionário e Índice
Amnésico de Fonseca” que verifica o grau de severidade da DTM e o questionário “Pelvic Pain and Urgency/
Frequency (PUF)” que identifica o diagnóstico de cistite intersticial, mas também inclui perguntas relacionadas à
frequência urinária, noctúria, dor durante a relação sexual e dor associada à bexiga e a pelve. Encontrou-se como
resultados que o número total da amostra (n = 38) apresentavam algum tipo de DTM e que 76% (n = 29)
apresentavam cistite intersticial e 24% (n = 9) não apresentavam cistite intersticial. Quanto à dor pélvica, o número
total da amostra revelou ter algum tipo de dor pélvica, 78,9 (n = 30) responderam dor leve, 13,2% (n = 5) responderam
dor moderada e 7,9% (n = 3) responderam dor forte. Vale ressaltar a importância de pesquisas que relacionem dor
pélvica e a dor durante a relação sexual com a DTM, já que na literatura nos mostrou deficiente. Ainda, para novas
pesquisas, a criação de um questionário específico restrito à dor pélvica crônica que seja curto e de fácil aplicação.
Palavras-chave: Dor pélvica crônica. Disfunção temporomandibular. Cistite intersticial.