OS EFEITOS DO EXERCÍCIO FÍSICO SOBRE A FUNÇÃO COGNITIVA DO IDOSO
UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
Resumo
A prática de atividade física é conhecida por promover diversos benefícios, como melhora no sistema
cardiorrespiratório e diminuição do risco de doenças crônico-degenerativas, principalmente entre a população idosa.
Recentemente outro aspecto tem ganhado notoriedade: a melhoria na função cognitiva. Assim, o objetivo da
presente revisão é o de apresentar e discutir os estudos que apontam evidências de que exercício físico exerce efeitos
significativos sobre a função cognitiva, na população idosa, com vistas a demonstrar que envelhecimento cerebral é
um processo inevitável, contudo postergável, com o auxílio da implementação de hábitos de vida saudáveis.
Utilizando o método da revisão sistemática, foi realizada uma busca em banco de dados bibliográficos
computadorizados, nacionais e internacionais, nas bases de dados SCIELO e PUBMED. Os resultados indicam que o
exercício físico protege e melhora a diversas funções cognitivas, acompanhando, em alguns casos, do aumento da
espessura cortical, o que permite concluir que idosos fisicamente ativos minimizam os riscos de serem acometidas por
comprometimento cognitivo se comparados aos sedentários. Isso corrobora com a tese de que a participação em
programas de exercícios físicos promove benefícios não apenas esfera emocional e física, mas também na esfera
cognitiva e na estrutura cerebral. Dessa maneira, o uso do exercício físico como um mecanismo para melhorar a
função cognitiva parece ser um importante recurso a ser utilizado.
Palavras-chaves: Exercício Físico, Idoso, Função Cognitiva.