NÍVEL DE CONHECIMENTO DE FISIOTERAPEUTAS GOIANOS SOBRE A DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA

Autores

  • Murilo Badaró Lopes Centro Universitário Estácio de Goiás
  • Yohanne Barbosa Andrade Centro Universitário Estácio de Goiás
  • Ângela Almeida Dundú Couto Centro Universitário Estácio de Goiás
  • Keliane Marques Rodrigues Centro Universitário Estácio de Goiás
  • Sarah Jhennifer Nunes Morais e Costa Centro Universitário Estácio de Goiás
  • Nayara Sant’Ana Chaves da Silva Centro Universitário Estácio de Goiás
  • Vitória Araújo Porto Centro Universitário Estácio de Goiás
  • Luiz Fernando Martins de Souza Filho Centro Universitário Estácio de Goiás

Resumo

RESUMO

O estudo teve como objetivo avaliar o nível de conhecimento de fisioterapeutas acerca da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e analisar o impacto de uma intervenção educativa na ampliação desse conhecimento. Para tanto, realizou-se uma pesquisa quase-experimental, qualitativa e descritiva, com amostragem não estatística, envolvendo 34 fisioterapeutas atuantes no estado de Goiás, que responderam ao Questionário de Conhecimentos sobre a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica na Atenção Primária (QAP-DPOC), instrumento validado por Alcântara et al. (2017). A coleta ocorreu por meio de formulário online, acompanhado de ficha sociodemográfica, sendo a intervenção composta por videoaulas e cartilha digital disponibilizadas aos participantes, que responderam ao questionário antes e após a capacitação. Os dados foram tabulados em Excel®, analisados pelo software Bioestat® 5.3 e apresentados em estatística descritiva e inferencial. A amostra foi caracterizada por média de idade de 30,55 ± 7,06 anos, predominância do sexo feminino (70,6%) e tempo médio de atuação de 6,82 ± 7,92 anos. A pontuação inicial média no QAP-DPOC foi de 67,64 ± 4,33 pontos, sendo a maioria classificada na faixa de conhecimento muito forte (64 a 80 pontos), embora 14,7% dos profissionais tenham apresentado apenas conhecimento forte (48 a 63 pontos). Após a intervenção educativa, observou-se melhora nos escores de conhecimento, evidenciando a eficácia das estratégias de ensino utilizadas. Os resultados demonstram que, embora os fisioterapeutas apresentem nível satisfatório de conhecimento prévio sobre a DPOC, ainda existem lacunas relevantes que podem comprometer a qualidade do atendimento, reforçando a necessidade de ações permanentes de capacitação. Conclui-se que a educação continuada constitui ferramenta fundamental para fortalecer a atuação profissional na atenção primária, reduzir o subdiagnóstico e melhorar o manejo clínico da DPOC, recomendando-se que gestores incorporem programas periódicos de atualização e que novas pesquisas explorem estratégias pedagógicas inovadoras para a formação e prática em saúde..

 Palavras-chave: Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica. Fisioterapia. Atenção primária. Educação em saúde. Capacitação profissional

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Publicado

03-09-2025

Como Citar

Badaró Lopes, M. ., Barbosa Andrade, Y., Almeida Dundú Couto, Ângela ., Marques Rodrigues, K., Jhennifer Nunes Morais e Costa, S., Sant’Ana Chaves da Silva, N., Araújo Porto, V., & Martins de Souza Filho, L. F. (2025). NÍVEL DE CONHECIMENTO DE FISIOTERAPEUTAS GOIANOS SOBRE A DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA. Revista Brasileira De Reabilitação E Atividade Física, 14(1), 8–15. Recuperado de https://estacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/rbraf/article/view/3881

Edição

Seção

Artigos