EFEITOS HEMODINÂMICOS DA SEDESTAÇÃO FORA DO LEITO EM PACIENTES ACAMADOS HOSPITALIZADOS
Resumo
A transferência passiva da posição deitada para sentado é um dos métodos que tem sido utilizado por fisioterapeutas para prevenir e minimizar os efeitos adversos da restrição ao leito. Contudo, esse profissional tem dificuldades para colocar o paciente em sedestação, dentre elas, a segurança do paciente. Diante disso, o objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos hemodinâmicos da sedestação fora do leito em pacientes acamados hospitalizados. Trata-se de um estudo transversal de abordagem quantitativa que foi realizado com indivíduos acamados e hospitalizados submetidos à sedestação fora do leito. As variáveis avaliadas neste estudo foram: pressão arterial sistêmica, frequência cardíaca, SpO2 e frequência respiratória. Todas as variáveis foram mensuradas em cinco momentos distintos: Após o término do atendimento fisioterápico e em decúbito dorsal (T0); dez minutos após a transferência para a cadeira (T1); depois de duas horas em sedestação (T3); imediatamente após o retorno para o leito (T4) e dez minutos após o retorno para o leito (T5). Doze indivíduos participaram, 58% era do sexo masculino. 83% tinham idade superior a 70 anos. O tempo de internação médio foi de 14,25 (±13,5) dias e o tempo acamado 19,4 (± 23,7) meses. Todos os participantes toleraram bem o protocolo. Conclui-se que é seguro fazer a sedestação fora do leito do ponto de vista hemodinâmico e de tolerância dos pacientes.