INTRODUÇÃO PRECOCE DE ALIMENTOS INDUSTRIALIZADOS NA PRIMEIRA INFÂNCIA
Resumo
O consumo de alimentos processados entre os adultos aumentou nos últimos anos, esse aumento vem consequentemente entre as crianças também. A ingestão destes alimentos implica diretamente na saúde, principalmente na introdução alimentar onde a oferta deve ser completa nutricionalmente para atender as necessidades fisiológicas da criança. Este artigo teve como objetivo, por meio de uma revisão da literatura científica, verificar nas bases de dados, trabalhos que evidenciam os impactos na saúde com a introdução precoce de alimentos industrializados na primeira infância. Trata-se de uma revisão da literatura científica dos últimos dez anos em relação ao tema proposto. Destaca-se que as práticas alimentares na primeira infância estão inadequadas frente às recomendações atuais da Organização Mundial da Saúde e do Ministério da Saúde. Percebeu-se que as mães ainda são leigas de informações em relação ao momento certo da introdução complementar e os alimentos que devem ser ofertados nessa alimentação. Dos vários artigos estudados foi visto que a introdução de líquidos antes mesmo de completar os seis meses de vida da criança e como recomenda a Organização Mundial de Saúde (OMS) foi preocupante. A prática alimentar inadequada associada à introdução precoce de alimentos industrializados na primeira infância podem trazer prejuízos na saúde das crianças. Desta forma, também fica evidente a importância dos profissionais de saúde, em especial os nutricionistas, os quais são capacitados para direcionar os pais e cuidadores sobre a necessidade de uma introdução alimentar adequada, a fim de promover a melhoria da saúde a curto e longo prazo.
