A FORMAÇÃO DOCENTE COMO REDES DE AFETOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Autores

  • Juliana Paoliello Sánchez Lobos

Resumo

Os debates no campo dos currículos e dos processos formativos docentes na
educação infantil é tema que não se esgota. Esses debates têm ganhado força, na
medida em que sua exigência para o cumprimento legal do atendimento às crianças
pequenas se torna locus de lutas e disputas no terreno curricular. Nesse sentido,
pensar os processos formativos com as/os docentes da educação infantil, requer
problematizar as prescrições curriculares que desconsideram os afetos como modo
de afetar e ser afetado nos cotidianos que se autoproduzem nos movimentos
inventivos do território crianceiro. Sabemos também que a formação inicial não dá
conta de suprir as necessidades dos rápidos processos de transformação da/na
sociedade. Essa rede discursiva junto aos interesses da classe política e econômica
do país produz um sentimento de não pertencimento das professoras e professores
nos processos de ensino e aprendizagem das crianças, podendo levá-los ao
desencantamento e baixa autoestima que, acabam por produzir tristezas na
docência. Nesse contexto, por meio da extensão acadêmica, buscamos promover
essa formação continuada, de modo a contribuir para essa questão tão importante
para a qualificação da prática pedagógica.
Assim, apostando na potência das redes de conversações com professoras e
professores do Centro municipal de educação infantil (CMEI) do município da
Serra/ES, propusemos um trabalho - Faculdade Estácio de Vitória (FESV) - em
parceria, inicialmente com a Universidade local, a Universidade Federal do Espírito
Santo (Ufes), para fomentar esse movimento formativo.

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Publicado

06-04-2022