A ERA DIGITAL E O DESLOCAMENTO DE PODER:
Canal Tela Firme, a voz da periferia de Belém
Palavras-chave:
YouTube, Amazônia, poder, era digital, discursoResumo
A internet não se sobrepôs a qualquer outro meio de comunicação, mas sim, possibilitou que os meios se convergissem entre si e através disto tornou-se uma ferramenta cada vez mais indispensável e importante em diversos contextos de nossa sociedade. E isso ocasionou um novo modo de comunicação, sendo agora uma comunicação de todos para todos e não, mas, de um para muitos. Obviamente, o comportamento do ser humano também mudou, e isso gerou discussões sobre a comunicação participativa dos indivíduos entre teóricos como Pierre Levy. Por meio disto, esta era digital informacional contribuiu na criação de um novo paradigma comunicacional, onde o comportamento humano se modifica através das mídias digitais, ou seja, com conteúdos participativo-interativos e a possibilidade de qualquer um ser produtor desses conteúdos. E as periferias em Belém sempre foram esquecidas pelos os governantes e ditas na mídia como “bairro violento”, “moradia de bandido”, “área de risco”, “zona vermelha”, e etc., palavras criadas para “marginalizar” e excluir as comunidades periféricas. Isso quer dizer que a imagem é construída na memória social e é fixada de tal forma que a desconstrução de tal imagem se torna difícil de desmitificá-la. Mas apesar disto, a transformação de deslocamento de poder comunicacional que a era digital possibilitou, pôde fazer com que essas imagens iniciassem um processo de desmitificação de diversas formas, sendo discorrida aqui a principal mídia digital de audiovisual independente. Portanto, este artigo tem como principal objetivo analisar, discursivamente, como a Internet possibilitou um deslocamento de poder através do audiovisual, no caso o canal no YouTube “Tela Firme”. Teórica e metodologicamente com análise do discurso de Michel Foucault, e reflexões de teóricos cibernéticos como Pierre Levy e Manuel Castells.
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