INCIDÊNCIA DE LESÃO DE SEPTO EM RECÉM-NASCIDOS COM O USO DE INTERFACE NASAL

ESTUDO PILOTO

Autores

  • Deniclécia Ferreira da Silva Maternidade Frei Damião
  • Julianna Silva de Lima Maternidade Frei Damião
  • Juliana Brito da Silva Maternidade Frei Damião
  • Rosângela Guimarães de Oliveira Faculdade Estácio Paraíba
  • Selda Gomes de Sousa UNIFUTURO
  • Yluska Saraiva Santos Gamba Maternidade Frei Damião

Resumo

A ventilação não invasiva mostra-se uma alternativa eficaz e muito utilizada para o suporte ventilatório nos serviços de neonatologia. Contudo, possui interfaces que com uso inadequado podem provocar lesão de septo nasal em recém-nascidos. Nesse contexto, o presente estudo visa investigar a incidência de lesão de septo nasal em recém-nascidos, relacionadas ao uso de VNI/CPAP registrados nos indicadores institucionais em hospital de referência para atendimento à gestante, ao parto e ao recém-nascido de alto risco no Estado da Paraíba. Trata-se de um estudo analítico-descritivo e retrospectivo, do tipo documental, com abordagem quantitativa dos dados coletados. Realizou-se através dos registros documentais institucionais, seguido de sistematização e análise dos dados, tabulando-os para identificar a incidência da lesão de septo no serviço. Observou-se que a incidência é superior a 70% de lesões nasais, numa proporção de 622 ocorrências no uso de CPAP/VNI, dentro de um recorte temporal no ano de 2021 do serviço pesquisado. Corroborando, a literatura científica aponta o percentual semelhante de neonatos com lesões de septos, onde é possível aferir que a ocorrência de lesões foi constantemente associada à inadequação na adaptação e/ou fixação da interface. Considera-se que há uma necessidade emergente de estratégias preventivas, orientações à equipe multiprofissional e criação de protocolos assistenciais a serem seguidos, a partir das fragilidades existentes, visando promover uma excelência na assistência e minimizar as problemáticas inerentes ao tema em questão.

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Publicado

05-07-2022