ADESÃO DA GENITORA VIVENDO COM HIV/AIDS NO ACOMPANHAMENTO DA SORORREVERSÃO DO FILHO
Resumo
Em Aracaju no período de janeiro de 2010 a dezembro de 2011, foram registradas 79 gestantes vivendo com HIV na maternidade de alto risco do município. A situação de vulnerabilidade dos filhos de mães vivendo como HIV leva a refletir de que forma essas mães procuram o acompanhamento adequado, diante do aumento de crianças infectadas pelo HIV por transmissão vertical no estado de
Sergipe. Objetivou-se conhecer quais os motivos de não adesão no acompanhamento da sororreversão dos filhos de mãe com Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV)/Síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), atendidas no Serviço de Atendimento Especializado de um centro de especialidades médicas de Aracaju no período de janeiro de 2014 a dezembro de 2014. Percebese
que muitas crianças expostas se tornam infectadas devido à falha no acompanhamento da sororreversão. Trata-se de um estudo quanti-qualitativo, realizado por meio de prontuários e entrevista semiestruturada. Realizou-se a distribuição das frequências absolutas e relativas, gráficos e tabelas, através do Statistical Package For the Social Sciences for Windows versão 21. A amostra
foi de 61 (100%) prontuários, com média à adesão regular de 46 (75,4%) crianças, e adesão irregular de 15 (24,6%) crianças. Evidenciou-se um predomínio na adesão adequada. Dentre os problemas de não adesão a sororreversão do filho, destacaram-se as situações que geram limitações financeiras, bem como desconforto físico e psicológico. Espera-se, o planejamento de estratégias de educação em saúde para melhorar conhecimento das mães em questão sobre a importância do acompanhamento da sororreversão do filho.