ONDE ESTÁ O SUJEITO QUE (NÃO) APRENDE CIÊNCIAS?

Autores

  • Raphael Pereira

Resumo

Onde está o sujeito que (não) aprende Ciências? O presente artigo tem por objetivo
problematizar questões referentes ao sujeito como presença no contexto escolar e social por meio de
sua inclusão na comunidade científica. Onde está esse sujeito científico? Está (in)visível? Minha
intenção de manter uma discussão simples se justifica pela maneira realista e prática com a qual
quero me reportar. Como educador, tenho me preocupado com os bloqueios e fracassos que os
estudantes sofrem com as disciplinas com as quais tenho vivência: Química, Matemática e Física.
Para isso, me aprofundo no termo “possibilidade”, imaginando um “plural” nessa palavra escrita no
singular para tornar a linguagem matemática e científica mais próxima do sujeito. Busco nessa
caosordem do currículo “uma” possibilidades de desatar qualquer linearidade apregoada por ele.
Funciono mais como “espinho” do que como “guia” nessa trajetória, mas ainda assim, sugiro algumas
possibilidades para que o sujeito e a aprendizagem estejam mais íntimos pela “sensualidade” das
nossas aulas. Como resultado da discussão, percebo que essa “inovação” do cotidiano, a partir das
“repetições”, ainda se abre para infinito, para além de ensinar, aprender e avaliar. Mas que com as
ideias de Maturana, essas intervenções se tornam sempre um ciclo de viver-conhecer, ou melhor,
viverconhecer.


Palavras-chave: possibilidades de ensino e aprendizagem, ensino de Ciências, sujeito.

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Publicado

18-03-2022