O COMUM E A DIFERENÇA EM TEMPOS DE PANDEMIA
POR UMA EDUCAÇÃO-MENOR
Resumo
Objetiva discutir processos (anti)democráticos nesses tempos pandêmicos, nos quais a população economicamente fragilizada é a principal minoria afetada. Segue, nesse sentido, os fluxos da filosofia da diferença de Deleuze e Guattari (1996, 1997, 2010, 2014), utilizando as noções de comum (HARDT; NEGRI, 2016) e educação-menor (GALLO, 2002, 2016) para problematizar as implicações da fragilidade/ausência de políticas que democratizem o acesso a bens comuns como as tecnologias digitais e a internet. Justifica a temática pela emergência da situação em que estamos inseridos e convocados a movimentar o pensamento acerca dos processos tecnológicos como máquina de resistência. Busca argumentar os efeitos dos processos educativos em rede (on-line) e suas implicações na constituição ou não de coletivos em rede como políticas ativas. Conclui defendendo políticas educativas que, no âmbito macro e micro, não podem ser concebidas de modo a incentivar a exclusão social, pois devem requerer um projeto cooperativo de desenvolvimento do acesso ao comum acompanhadas de uma justiça digital que agencia uma educação outra, ou menor.
Palavras-chave: Comum. Educação-menor. Educação em rede. Pandemia.